Para a Física, inércia é a resistência que a matéria oferece à aceleração. Na química, inércia é a propriedade que possui uma substância de não reagir em contato com outra.
Isaac Newton formulou algumas teorias a partir das suas observações, que ao longo do tempo se tornaram leis. A sua chamada primeira lei diz que a tendência dos corpos é continuar em seu estado natural — parado ou em movimento — se não houver influência de força externa, ou seja, trata-se de um estado de inércia, até que haja alguma interferência, voluntária ou não.
A inércia, traduzida para a vida, é muito simples: quando se está parado é mais fácil continuar parado. Quando se está trabalhando é estranhamente fácil continuar trabalhando, porque esse é o estado natural e não necessariamente significa que a inércia está sendo vencida.
Tudo isso quer dizer que não se pode esperar resultados extraordinários quando não há influências internas ou externas, que possam vencer a inércia. As influências externas vêm de oportunidades ou ameaças, mas não significam mudanças se as pessoas não reagirem de forma voluntária, querendo fazer alguma coisa diferente do que já fazem.
O problema (se é que você considera isso um problema) é que a inércia nos atinge de forma implacável, porque ela é confortável, não nos tira do lugar que já estamos acostumados a estar, aparentemente não nos traz riscos e não causa danos imediatos, mas com certeza, a inação e a mesmice trazem consequências futuras irreparáveis, porque nos fazem perder oportunidades que não voltam mais.
Qualquer problema começa a ser resolvido quando tomamos ciência dele. Para se quebrar o estado de inércia, que é muito forte, é necessário ter consciência que se está nele e que haja uma força igualmente forte ou ainda maior para que sejamos impelidos a nos mexermos.
Também vem lá da Física (da Cinemática), que um corpo em movimento pode estar em estado de inércia. Por exemplo, quando estamos em um trem se movendo, estamos em movimento em relação a um observador externo, mas em inércia, em relação ao trem (quando estamos apenas sentados, observando a paisagem).
Para quem está no dia a dia do trabalho, fazendo sempre as mesmas coisas e se impondo a convivência com resultados esperados, vencer a inércia pode ser altamente desconfortável, razão pela qual a grande maioria não faz absolutamente nada.
Se já se percebe que é preciso mudar o caminho, as perguntas que devem ser feitas são as seguintes: Você sente que está em estado de inércia em relação às suas atividades profissionais? Sente que é preciso mudar? Sabe o que fazer para vencer a inércia?
As motivações podem ser diferentes para cada pessoa, mas com a decisão de fazer alguma coisa e com a consciência em relação a necessidade de mudar, a minha receita de bolo sempre foi procurar conhecimento, ou seja, buscar ideias, avaliar cada uma delas em termos de viabilidade de mercado, técnica e econômica, entender risco e retorno, construir um projeto e um plano de negócios detalhado, executar e monitorar resultados.
São incontáveis as vezes que a partir de uma ideia mergulhei fundo para estudar as coisas, porque eu precisava encontrar o máximo de conhecimento para tomar decisões conscientes, isentas de emoção. Também tive a oportunidade de dividir as minhas ideias e percepções com pessoas que considerava amigas e importantes, que são aquelas que podem criticar e sugerir caminhos.
De uma coisa eu tenho absoluta certeza: ninguém vence a inércia trancado em si mesmo. Por isso é fundamental compreender o mercado em que se atua, acompanhar as tendências (oportunidades e ameaças) e sentir que é momento de mudar.
Como entusiasta da educação, uma boa ideia talvez seja ingressar em um curso de pós-graduação, onde além do conhecimento especializado, que ajuda a descobrir os mistérios do mercado em que se atua, se tem a oportunidade de trocar experiências com pessoas que também estão no mesmo meio. Como sempre me pedem, seguem as indicações dos MBA´s que coordeno:
MBA Seguros – Sábados Quinzenais – Online – 24x de R$ 371,00 (mensalidade até o dia 10)
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