Para as pessoas que trabalham com seguros, sempre que acontece um sinistro e ele é relatado pela imprensa, talvez a primeira coisa que venha à nossa cabeça seja a curiosidade em saber se havia ou não uma apólice de seguro para minimizar as perdas financeiras.
Na madrugada do dia 29 de junho, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, um incêndio residencial, de causa ainda desconhecida, além de destruir um imóvel foi além, causando morte do morador e ferimentos graves em sua filha (https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2023/08/08/fisiculturista-gritou-por-socorro-e-tentou-se-jogar-da-varanda-para-fugir-de-incendio-que-o-matou-video.ghtml).
Quando coisas assim acontecem, sempre fico pensando no quanto as nossas casas são inseguras e desprovidas de meios de combate a incêndio. Não temos cultura de proteção, o que exigiria que pelo menos houvesse um extintor multiuso (tipo BC) em cada residência, sem falar em sprinklers (que seria o ideal).
Pior ainda é percebermos a falta de educação de risco das pessoas, que ainda insistem em fazer instalações elétricas em geral (ainda mais ares-condicionados), de gás de cozinha etc., de qualquer jeito e não mantê-las devidamente protegidas.
Talvez, nós que somos da indústria do seguro, pudéssemos trabalhar para contribuir com a formação dessa cultura, elaborando materiais básicos de gerenciamento de riscos, com linguagem clara, simples e objetiva, para serem entregues com as apólices aos segurados ou sei lá o que a imaginação criativa do pessoal de marketing possa vir a criar.
Vou fazer esse desafio para os professores que trabalham comigo e, também, os alunos do MBA Seguros (https://www.ipetec.com.br/curso/mba-em-seguros/) para ver que ideias aparecem e como poderíamos colaborar nesse sentido.
Siga-me no Instagram @sricardoms