Mercado & Fomento | 17 de abril de 2025

O papel social do seguro: Proteção, continuidade e resiliência

O mercado segurador brasileiro tem desempenhado um papel essencial na construção de uma sociedade mais protegida e menos vulnerável aos imprevistos. Os dados mais recentes comprovam a força e a relevância do setor: em 2024, o seguro movimentou R$ 747,3 bilhões em arrecadação, um crescimento de 11,6% em relação ao ano anterior, segundo a CNseg.

Esse volume expressivo não é apenas um indicativo econômico. Ele reflete, sobretudo, o papel social do seguro em três frentes fundamentais:

👨‍👩‍👧 Proteção das Pessoas e Famílias
Entre janeiro e setembro de 2024, foram pagos mais de R$ 181 bilhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios. Esses recursos permitiram que milhares de famílias enfrentassem situações difíceis como doenças, acidentes, invalidez ou perda de um ente querido com mais estabilidade financeira. É a demonstração concreta de como o seguro atua como uma rede de proteção que evita o desamparo nos momentos mais delicados da vida.

🔄 Garantia de Continuidade de Vida e Atividades
O seguro também cumpre um papel estratégico ao indenizar prejuízos patrimoniais, possibilitando que empresas retomem suas operações e que famílias reconstruam suas moradias e vidas após eventos como incêndios, enchentes ou roubos. O segmento de Coberturas de Pessoas, por exemplo, foi responsável por R$ 115,5 bilhões em indenizações, com crescimento de 4% sobre o ano anterior, mostrando como os produtos de vida e previdência têm ajudado a garantir a continuidade mesmo diante de perdas severas.

📉 Redução da Vulnerabilidade Social
Diante de um cenário em que imprevistos podem levar famílias à pobreza ou inviabilizar pequenos negócios, o seguro funciona como um “amortecedor social”. Ao reduzir os impactos financeiros de eventos inesperados, o setor contribui diretamente para a redução da vulnerabilidade social e para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.

Analisando esses dados, fica claro que em um país marcado por desigualdades e riscos diversos, o papel social do seguro vai muito além da proteção individual: ele é um instrumento de estabilidade coletiva. Ao assegurar a continuidade de vidas, negócios e sonhos, o setor contribui diretamente para o desenvolvimento econômico e para a promoção do bem-estar social. Fortalecer a cultura do seguro, portanto, é fortalecer o futuro do Brasil.

Marco Antonio Gonçalves

Atualmente, o especialista é presidente do Fórum Mário Petrelli, além de presidir o Conselho Consultivo da MAG Seguros. Desempenha ainda atividades como conselheiro no Conselho de Administração da SICOOB Seguradora e como diretor do Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros de São Paulo (SindsegSP). Formado em Direito, Marco já foi diretor na Câmara Americana de Comércio do Brasil (Amcham) e atuou como vice-presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). Também esteve no cargo de diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e presidiu o Conselho Empresarial de Seguro e Resseguro da mesma instituição. No Grupo Bradesco Seguros, atuou por 40 anos, ocupando diversos cargos de direção, sendo que, quando se aposentou, ocupava o cargo de Diretor Geral da Bradesco Seguros.

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