Mercado & Fomento | 3 de junho de 2024

Catástrofe no RS: como será ”o dia seguinte”?

A tragédia no Rio Grande do Sul, onde as piores inundações em 80 anos afetaram mais de 1,45 milhão de pessoas e causaram grandes perdas econômicas e humanas, chama atenção para a necessidade de uma melhor preparação e resiliência contra desastres naturais, não somente no estado afetado, mas em todos do Brasil.

O setor de seguros e a sociedade podem aprender a importância de implementar medidas preventivas e investir em infraestruturas mais resistentes a eventos climáticos extremos, como já é feito em certa medida frente a outros riscos.

Ainda é cedo para saber qual será o real impacto financeiro, mas a alta frequência de sinistros devido às enchentes provavelmente resultará em um ajuste nos prêmios de seguro.


Isso afetará diversos tipos de seguros, desde os residenciais até os voltados para o agronegócio. O desafio das seguradoras, no entanto, será reavaliar suas estratégias de risco e possivelmente adaptar suas políticas para incorporar coberturas mais abrangentes e específicas para desastres naturais.


No novo cenário, o papel dos corretores de seguros se torna ainda mais crucial. Eles serão responsáveis por orientar os clientes na escolha de coberturas adequadas, ajudando-os a entender os riscos específicos de sua região e a importância de estar protegido contra eventos naturais. Além disso, os corretores terão que se atualizar constantemente sobre novas políticas e produtos que surgirem em resposta a essas mudanças climáticas.

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Marco Antonio Gonçalves

Atualmente, o especialista é presidente do Fórum Mário Petrelli, além de presidir o Conselho Consultivo da MAG Seguros. Desempenha ainda atividades como conselheiro no Conselho de Administração da SICOOB Seguradora e como diretor do Sindicato das Empresas de Seguros e Resseguros de São Paulo (SindsegSP). Formado em Direito, Marco já foi diretor na Câmara Americana de Comércio do Brasil (Amcham) e atuou como vice-presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). Também esteve no cargo de diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e presidiu o Conselho Empresarial de Seguro e Resseguro da mesma instituição. No Grupo Bradesco Seguros, atuou por 40 anos, ocupando diversos cargos de direção, sendo que, quando se aposentou, ocupava o cargo de Diretor Geral da Bradesco Seguros.

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