Certos momentos da vida são oportunidades de aprendizado e reflexão. Isso acontece, por exemplo, quando temos a chance de conversar com pessoas inteligentes e profissionais competentes.
Foi o que aconteceu hoje, durante o almoço com meu grande amigo Rafael Conessa, Diretor Executivo da Caixa Vida e Previdência, o que me levou à seguinte reflexão:
Assim como o Open Banking, Open Finance e Open Insurance estão revolucionando o setor financeiro e segurador, o Corretor de Seguros também precisa estar aberto a novas estratégias, tecnologias e formas de relacionamento com o cliente.
No mundo digital, comparação de preços e migração de seguradoras serão cada vez mais comuns.
A transformação digital do setor financeiro está acelerada com a implementação do Open Banking, que evoluiu para o Open Finance e, agora, impactará diretamente o mercado segurador com a chegada do Open Insurance.
Essa revolução permitirá que os consumidores tenham mais autonomia e transparência ao acessar e comparar produtos financeiros e de seguros em diferentes instituições, de forma rápida e eficiente.
No mercado de seguros, produtos considerados commodities, como Previdência Privada, Seguros de Automóveis e até Seguros de Vida mais padronizados, vendidos de forma não consultiva, poderão ser facilmente comparados por meio de plataformas digitais.
Com isso, a tendência é que a decisão do cliente se baseie cada vez mais em critérios objetivos, como preço, rentabilidade e coberturas, provocando uma migração de seguradoras e impactando diretamente os corretores de seguros.
Diante desse cenário, o papel do corretor se torna ainda mais estratégico.
A venda consultiva e a geração de valor na relação com o cliente serão os principais diferenciais para evitar a desintermediação.
Oferecer um atendimento personalizado, orientação especializada e soluções adaptadas às reais necessidades dos clientes será essencial para que os corretores não se tornem apenas um canal de cotação, mas sim Consultores de Planejamento e Proteção Financeira.
O Open Insurance não deve ser visto, somente, como uma ameaça, mas como uma oportunidade para os corretores que se adaptarem, agregando inteligência e personalização à sua abordagem.
Afinal, tecnologia e automação não substituem a confiança e o relacionamento humano na tomada de decisões financeiras e de proteção patrimonial.
Portanto amigos Corretores de Seguros, devemos abraçar a mudança. Sermos mais do que um Corretor de Seguros, que sejamos um Consultor, estrategista e referência no Planejamento e Proteção financeira!
Abraço!
Rogério Araújo