Os fenômenos climáticos que afetaram o RS não são falhas da providência divina. A verdade é que não estávamos preparados para as ocorrências e para a extensão dos danos. Sequer havia oferta de seguros para fazer frente à demanda às origens das perdas e suas consequências diretas e indiretas, o que será muito discutido daqui para frente.
Esta discussão faz parte da disciplina de Gestão da Continuidade de Negócios e ela está em um guarda-chuva de Gestão de Riscos mais ampliado, complexo e multifacetado.
Poucas empresas têm maturidade em gestão de riscos para compreender o efeito de emergências e crises que podem determinar o encerramento das suas atividades, mas é preciso começar a estudar o assunto além do ambiente de TI (onde já se praticam algumas iniciativas como os planos de recuperação de desastres e outros), pensando na disponibilidade de sistemas e processos.
O mercado de seguros tem muito a contribuir em tudo isso, mas é necessário que as pessoas estejam dispostas a compreender as necessidades de cobertura e que haja disposição em subscrevê-los, obviamente, com as devidas exigências e proteções.
Entendo que parte das respostas de seguros sejam de cunho social mais amplo, por meio de fundos para catástrofes, mas além disso, há que se pensar nas cadeias produtivas e logísticas e como elas podem ser abaladas por catástrofes climáticas.
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