Notícias | 9 de setembro de 2024 | Fonte: CQCS | Nicholas Godoy

Zurich e Marsh McLennan reforçam a necessidade de parcerias público-privadas para fortalecer a proteção cibernética

Em um cenário de crescente ameaça cibernética, o Zurich Insurance Group e a Marsh McLennan destacam a urgência de uma colaboração mais estreita entre os setores público e privado para enfrentar os riscos associados a ataques cibernéticos. O novo relatório, intitulado “Fechando a lacuna de proteção contra riscos cibernéticos”, revela uma preocupação crescente com a proteção, especialmente para pequenas e médias empresas que frequentemente não dispõem de seguros adequados para novas ameaças cibernéticas.

O estudo aponta que eventos cibernéticos como malwares em larga escala e falhas em infraestruturas críticas são frequentemente inadequadamente cobertos pelos seguros tradicionais. Mario Greco, CEO do Zurich Insurance Group, enfatiza que a magnitude dos riscos cibernéticos supera a capacidade de absorção do setor privado. “Aumentar a resiliência cibernética é essencial para preencher esta lacuna de proteção. Isso requer parcerias público-privadas para desenvolver estratégias abrangentes que garantam nosso futuro digital.”

John Doyle, CEO da Marsh McLennan, reforça a necessidade de ação conjunta, afirmando que “a ameaça dos riscos cibernéticos exige uma colaboração estreita para proteger adequadamente as organizações. A parceria entre a indústria de seguros e o setor público é fundamental para desenvolver soluções inovadoras e robustas, informar os compradores de seguros e estabelecer um mercado cibernético mais seguro.”

O relatório sugere a criação de um marco comum para melhorar o compartilhamento de dados e incentivar a inovação entre os setores. Esse marco incluiria incentivos para a criação de soluções inovadoras, métodos para quantificar o risco cibernético catastrófico e estratégias para gerenciar riscos não quantificáveis por meio de colaborações público-privadas.

Holly Medforth, Líder de Prática de Cyber para Marsh Specialty na América Latina e Caribe, destaca a baixa adoção de seguros cibernéticos na região, enfatizando a importância dessas colaborações para a proteção financeira das empresas. Hellen Fernandes, gerente de Linhas Financeiras e Cyber da Zurich no Brasil, complementa afirmando que, apesar do seguro ser uma ferramenta crucial, ele é a última camada de proteção. “O custo global dos ciberataques está projetado para aumentar para quase USD 24 trilhões até 2027. Mesmo com o crescimento esperado dos prêmios de seguros, as empresas devem implementar planos robustos de gerenciamento de risco e segurança da informação para aumentar a resiliência cibernética além do seguro.”

O relatório conclui que medidas integrativas e colaborativas são essenciais para lidar com os riscos cibernéticos crescentes, que se consolidam como um dos principais riscos globais de curto prazo.

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