Notícias | 17 de julho de 2003 | Fonte: Valor Econômico

Vendas de apólice cresceram 200%

O mercado de seguro garantia só começou a deslanchar no Brasil há cerca de três ou quatro anos. De 1999 a 2002, as vendas de seguro garantia subiram quase 200%, atingindo R$ 162 milhões em prêmios no ano passado. Ainda assim, é pequeno perto de outros ramos de seguros, representando 5,8% do faturamento do mercado segurador brasileiro. Entre janeiro e maio de 2003 (último balanço disponível), as quase 100 seguradoras autorizadas pela Susep a operar com seguro garantia reportaram um movimento em prêmios de R$ 44 milhões. Além de ainda pouco representativo no contexto do mercado como um todo, 70% da produção em prêmios está concentrada em quatro seguradoras – J. Malucelli, com 40,28% de participação; Áurea Seguros com 11,53%; Unibanco AIG, com 10,57%; e UBF Garantias & Seguros, com 7,18%. O seguro garantia existe para garantir ao titular da apólice – geralmente empresas – o cumprimento de contratos estipulados com fornecedores. Esse tipo de seguro ganhou força quando a Lei de Licitações (8666) passou a admitir a garantia como alternativa à fiança bancária na prestação de serviços ao governo em licitações públicas. Além de mais cara (custa o mesmo que um empréstimo), a fiança bancária acaba ocupando os limites de crédito das empresas junto aos bancos. Esse sempre foi o argumento dos executivos das seguradoras para vender o produto no mercado. “O seguro garantia é uma ferramenta importantíssima de pressão e de negociação e uma garantia de pagamento de prejuízo”, sustenta Marcos Bidart de Novaes, diretor comercial da Áurea Seguradora de Créditos e Garantias.

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