O Grupo de Trabalho “Seguros, Novo PAC e Neoindustrialização”, criado pela Susep com a finalidade de discutir e propor recomendações de aperfeiçoamento regulatório de produtos e coberturas, divulgou relatório com uma série de sugestões.
Os integrantes apontaram as cinco carteiras de seguros “mais relevantes” capazes de dar suporte e impulso ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (“Novo PAC”) e à Nova Política Industrial (“Neoindustrialização”): Seguro Garantia, Responsabilidade Civil (RC) Geral, Riscos de Engenharia, Riscos Operacionais / Nomeados e Transporte.
Veja, abaixo, as propostas de aprimoramentos e ajustes para cada um desses ramos de seguros:
RISCOS DE ENGENHARIA:
1 – Oportunidades de melhoria com relação à oferta e adequação dos contratos de seguros; diminuição da morosidade do mercado com relação à aceitação ou não dos riscos;
2 – Capacitação dos segurados e de melhora na regulação com relação às Circulares Susep 620/20 e 621/20.
RISCOS OPERACIONAIS / NOMEADOS:
1 – Oportunidades de melhoria com relação à oferta de produtos;
2 – custos do seguro;
3 – complexidade das exigências feitas pelas seguradoras e necessidade de transparência sobre a relação entre o custo da apólice e o risco envolvido na operação.
GARANTIA:
1 – oportunidades de melhoria com relação à adequação às novas realidades e modernização da metodologia de subscrição de riscos das seguradoras;
2 – adequação da oferta aos interesses seguráveis, em especial quanto à necessidade de implementação do seguro garantia Completion Bond;
3 – falta de efetividade na execução do seguro;
4 – complexidade e morosidade dos procedimentos de regulação e liquidação de sinistros;
5 – assimetria de informações pela ausência de clausulado padrão;
6 – restrição de acesso ao produto por conta da exigência de contragarantias; e
7 – necessidade de melhorias regulatórias.
RESPONSABILIDADE CIVIL:
1 – com relação ao RC Geral e D&O, oportunidades de melhorias pertinentes à oferta de determinados produtos.
RISCOS CIBERNÉTICOS:
1 – oportunidades de melhorias relacionadas à baixa oferta e necessidade de ganho de escala desses instrumentos; complexidade das exigências relacionados aos planos de resposta a incidentes, plano de recuperação de desastres e estrutura de disaster recovery;
2 – complexidade das exigências relacionadas aos planos de resposta a incidentes, plano de recuperação de desastres e estrutura de disaster recovery;
3 – necessidade de governança da segurança cibernética do país; e
4 – necessidade de discussão sobre como funciona o seguro que garante riscos cibernéticos, sobre o seu próprio funcionamento e identificação de formas de proteção.