Notícias | 18 de agosto de 2003 | Fonte: Jornal do Commercio

Valor em risco dos carros populares chega a R$ 6,5 bi

Os últimos dados recém-divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) sobre o comportamento do ramo de veículos no País, relativos ao período de julho a dezembro de 2002, em relação a 12 meses, mostram que as carteiras das seguradoras estão expostas a riscos da ordem de R$ 6,5 bilhões, colocados no seguro pelos consumidores ao custo de R$ 242,7 milhões, o equivalente a uma taxa de risco média da ordem de 3,75% do total do valor protegido.
Os números da Susep são referentes apenas à cobertura de casco dos cinco modelos de carros populares mais comercializados no Brasil, das linhas Corsa, Palio e Gol. Sobre a frota nacional segurada, que inclui veículos de todas as marcas, as seguradoras, no mesmo período, pagaram indenizações de R$ 2,4 bilhões.
A região metropolitana de São Paulo foi a que apresentou a maior taxa média de veículos segurados em exposição a riscos do País, de 5,07% entre julho e dezembro do ano passado. Os consumidores da região gastaram R$ 70,7 milhões para amparar seus carros Corsa, Palio e Gol que, ao todo, foram avaliados em R$ 1,4 bilhão.
Em segundo lugar ficou a região metropolitana do Rio de Janeiro, com taxa de risco de 4,9%, onde as seguradoras aceitaram transferências de riscos calculados em R$ 579,8 milhões, ao preço de R$ 28,4 milhões.
As maiores surpresas, segundo o estudo da Susep, foram as colocações dos Estados da região Norte. Roraima ficou em terceiro lugar, com taxa de risco cravada em 4,5%, seguido por Amapá (4,26%) e Amazonas (4,14%).
Na quinta posição veio a Grande Campinas (4,11%). Depois vieram Pará (3,92%), Vale do Paraíba e Ribeira, em São Paulo (3,85%), Maranhão (3,83%), Goiás (3,82%) e Acre (3,72%).
O Paraná foi o Estado que pagou menos pelo seguro de automóvel: 2,48%, exceto Curitiba (região metropolitana) e Foz de Iguaçu e Cascavel, que têm taxas de riscos mais elevadas. O Oeste de Santa Catarina, com taxa de risco de 2,51%, foi o segundo lugar do Brasil com preço mais barato.
A Susep apurou ainda que o maior volume de prêmios e de importância segurada foi registrado na Grande São Paulo: 29,2% e 21,5% do total nacional. Já a região metropolitana do Rio de Janeiro gerou 11,7% do faturamento e deteve 9% da importância segurada.

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