Todas as empresas, independente do porte, estão sujeitas a fraudes. Os danos à reputação, a imagem da marca e a moral dos funcionários podem ser ainda mais graves do que a perda financeira. Pensando nisso, a Unibanco AIG decidiu investir pesado em 2008 em seu seguro contra fraudes.
“É um produto que terá um desempenho muito interessante no mercado, pois, ou você já sofreu, ou está sofrendo ou irá sofrer uma fraude. Desde o recibo de táxi de um funcionário supervalorizado até o desvio de milhões de reais”, diz o superintendente de Commercial Lines da Unibanco AIG, Luis Nagamine.
Segundo dados de uma pesquisa da Unibanco AIG, realizada em 2005 no Rio de Janeiro e em São Paulo, o desvio de ativos é a fraude mais freqüente, independente da cidade ou do porte da empresa. No setor de energia, corresponde a 57% das fraudes, no mercado financeiro é de 53%, na indústria é de 76%, no comércio é de 62%, e nos serviços é de 72%.
A pesquisa também traça o perfil do fraudador. A maioria tem mais de dois anos de empresa (66%), entre 24 e 44 anos de idade (54%). Em São Paulo, 58% tem superior completo e 61% salário acima de R$ 2 mil. No Rio de Janeiro, 51% tem escolaridade média ou superior incompleto e 61% salário abaixo de R$ 2 mil.
A Unibanco AIG acredita que esse seguro seja muito importante, pois as perdas devido às fraudes estão aumentando e representam sérias perdas financeiras. Segundo dados da seguradora, nas empresas com faturamento superior a R$ 1 bilhão, mais de um terço das fraudes envolve valores acima de R$ 100 mil.
Desde sua criação em 2002, apenas 11 empresas brasileiras contrataram apólices desse seguro. “Das quais duas já apresentaram sinistro”, informa Nagamine.
O seguro tem alguns diferenciais como cobertura por fraudes eletrônicas e fraudes contra terceiros. “Toda ação decorrente de fraude está segurada. Isso faz parte do plano de gestão de crises da Unibanco AIG. Tendo o produto certo para essas necessidades a Seguradora está pronta para assumir a responsabilidade na gestão de crises”, completa Nagamine.