Notícias | 14 de novembro de 2024 | Fonte: CQCS l Manuella Cavalcanti

União do físico e digital no ecossistema de seguros é destaque no CQCS Insurtech & Inovação 2024

‘Figital – O encontro da tecnologia com a força humana na distribuição de seguros’ foi o tema central do terceiro painel da sala José Tourinho no segundo dia, 13 de novembro, do CQCS Insurtech & Inovação 2024 e contou com a presença de Leonardo Secundo, Diretor Executivo de Marketing da MAG Seguros, Paula Moron, Superintendente de Parcerias Estratégicas da Youse, e Victor Cesconetto, Head Comercial, Marketing e Produtos da B4B.tech

Paula Moron, da Youse, pontuou que o figital é um tema que existe há um tempo e que, ao longo dos anos, vem ganhando muita força. “Figital é unir o melhor dos dois mundo (online e offline) com uma visão integrada ao cliente e consumidor”, disse. A executiva também destacou que, na prática, todas as pessoas querem solução rápida aos problemas e escolher qual canal quer ser atendido, sendo humanizado, híbrido ou por meio tecnológico. 

A Superintendente de Parcerias Estratégicas da Youse comentou ainda que, na companhia, os parceiros podem atender na estrutura da Youse. De acordo com ela, essa dinâmica gera benefícios para as duas pontas. “Para empresas e corretoras, isso dá mais eficiência, mais tempo para focar em novas oportunidades e novas formas de construir relacionamentos”, explicou. Em relação aos clientes, Paula disse que a iniciativa pode integrar as experiências, independente do canal, proporcionar uma resolução mais rápida e mais personalização e aumento de possibilidades. 

Leonardo Secundo, da MAG Seguros, explicou que, apesar de ser uma realidade, atualmente, nem todo mundo está 100% digital, muita gente ainda está parcialmente no digital. Além disso, destacou que o Open Insurance vai fazer com que o conceito se torne real para a maior parte das pessoas. 

“O OPIN ainda não é uma realidade no nosso dia a dia, mas vai estar. Quando estiver funcionando, de fato, e a base de contratos forem expostas, vamos ter um jogo de competição no mercado, um rouba monte no bom sentido”, explicou. “Os players vão poder ter mais acesso à informação e a base para prospectar. A competição vai aumentar, as margens vão precisar ser mais estudadas e o atendimento humanizado, consultivo, vai ser muito importante para aumentar a taxa de conversão”, completou. 

O físico e o digital se unem cada vez mais. Victor Cesconetto, da B4B.tech, acredita que, no mercado de seguros, é impossível tomar uma decisão de compra sem um relacionamento e o relacionamento com as pessoas faz a diferença. “Ter um time bem engajado para gerar valor e tratar as pessoas, os clientes”. De acordo com ele, com boa experiência, há cinco vezes mais chances do cliente renovar um produto de seguro. 

O novo cenário permite que as seguradoras ampliem o alcance e adaptem as estratégias para atender às demandas de um público que está cada vez mais digitalizado, mas que ainda valoriza o contato humano. Frente a transformação digital, o figital se consolida como um caminho estratégico para fortalecer o relacionamento com o cliente e aumentar a eficiência na distribuição de seguros.

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