A TIM, a Porto Seguro e a Datora Telecom fecharam contrato para lançamento da primeira operadora móvel virtual do Brasil – MVNO (Mobile Virtual Network Operator) –, a Porto Seguro Telecomunicações. Com o modelo de autorizada, a operadora virtual ficará responsável pela operação, gestão de tráfego, emissão de contas, atendimento a clientes e acordos de interconexões.
Segundo a TIM, o mercado da MVNO é promissor e a empresa já mantém conversas avançadas com outras potenciais operadoras virtuais. “Esse acordo reforça o caráter inovador e pioneiro da TIM que, desde o início dos estudos sobre a viabilidade de MVNOs no Brasil, acompanha e avalia as oportunidades de negócios que surgem com esse novo modelo”, diz Antonino Ruggiero, presidente da Intelig e responsável por Wholesale na TIM.
O objetivo da Porto Seguro Telecomunicações é otimizar a gestão interna de custos com telefonia celular, além de aproveitar a possibilidade de convergência com os produtos da seguradora para agregar mobilidade a seus clientes e corretores. A companhia possui 8,5 milhões de itens segurados, dos quais 3,8 milhões são veículos. O lançamento dos serviços está previsto para os próximos meses.
Segundo o vice-presidente executivo da Porto Seguro, Fabio Luchetti, ainda não é possível detalhar estratégia de ações, assim como os produtos que serão oferecidos com a nova empresa. “A Porto Seguro Telecomunicações nasce contando com a experiência e estrutura, principalmente de atendimento da Porto Seguro”, avalia Luchetti.
A Datora Telecom, a primeira empresa a dar entrada ao pedido de licença para realização de MVNOs no País, se uniu a Porto Seguro para abrir um nicho de negócios no mercado de Telecom brasileiro. “A Porto Seguro Telecomunicações é um marco para o Brasil. A previsão é que as MVNO’s atraiam no país 16 milhões de assinantes e US$ 1 bilhão de faturamento em cinco anos”, afirma o presidente executivo da Datora Telecom, Wilson Otero. “A Datora pretende apoiar o crescimento desse mercado, viabilizando projetos de MVNO para empresas de todos os setores da economia”, conclui Otero.