Notícias | 8 de janeiro de 2004 | Fonte: Gazeta Mercantil

Swiss Life adotará uma única marca

Zurique (Suíça), Seguradora quer implantar nova identidade até 2005, com investimento de US$ 12,2 milhões. A Swiss Life Holding, maior seguradora da Suíça em prêmios, anunciou que adotará uma nova identidade corporativa depois de suspender um projeto semelhante há mais de dois anos. A companhia gastará cerca de US$ 12,2 milhões com a nova marca e logo nos próximos dois anos, informou seu porta-voz Andreas Hildenbrand.

Swiss Life torna-se a “marca principal” e o nome “Rentenanstalt”, que existe há quase 150 anos, “deixará de existir”, afirma Hildenbrand. “Exceto na Holanda, o nome Swiss Life agora substituirá as marcas existentes em todos os nossos principais mercados”, completa.

A mudança ocorre porque o principal executivo, Rolf Doerig, que assumiu o cargo em novembro de 2002, deu início a um processo de reestruturação da companhia, com a venda de empresas e abandono de mercados. A nova estratégia interrompeu a expansão no setor bancário que contribuiu para um prejuízo recorde de US$ 1,38 bilhão no ano passado.

De acordo com Hildenbrand, “as três linhas do novo pictograma simbolizam as três linhas principais da palma da mão”. O novo logo substitui a bandeira suíça cercada pelas bandeiras cantonais do país. A troca da “arquitetura da marca e a nova identidade da corporação” começarão em março na Suíça e serão implementadas em todos os mercados da companhia até o fim de 2005.

Projeto antigo

Em 2000, a Swiss Life anunciou que gastaria cerca de US$ 24,31 milhões para uma nova marca e logo, enquanto o ex-CEO Manfred Zobl e o ex-diretor financeiro Dominique Morax tentavam expandir a companhia no exterior, na esperança de reduzir a dependência da seguradora do mercado interno. O projeto foi interrompido em 2001 por “motivos de ordem financeira e pelo desenvolvimento da companhia”, disse Hildenbrand.

A Swiss Life era de propriedade de seus clientes até que decidiu vender ações ao público pela primeira vez em 1997. O prejuízo registrado no ano passado foi conseqüência de perdas com investimentos e depreciações de bancos privados que ela adquiriu antes de uma crise de três anos nas bolsas.

A companhia de seguros, que tem cerca de 11 mil funcionários, cumpriu seu objetivo de eliminar 1.500 empregos e está adiantada na redução de outros gastos, informou no mês passado. Essa política não é inédita. Em junho de 2003, a UBS se desfez das marcas PaineWebber e Warburg, dois dos nomes mais conhecidos em Wall Street e na City de Londres, de sua corretora e banco de investimentos, para promover um só nome. O maior banco da Europa em ativos não quis revelar o custo da mudança do nome e da campanha publicitária.

As ações da Swiss Life, que tiveram o melhor desempenho no Índice de 500 Seguradoras da Bloomberg Europe no ano passado, caíram US$ 1,82, ou 1%, para US$ 184,57, na Bolsa de Zurique. (Finanças & Mercados/Página B3)(Bloomberg News)

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