Notícias | 28 de setembro de 2021 | Fonte: CQCS l Alícia Ribeiro

Sustentabilidade é assunto durante Conseguro

In the hands of trees growing seedlings. Bokeh green Background Female hand holding tree on nature field grass Forest conservation concept

O mercado de seguros brasileiro é apontado como uma liderança em sustentabilidade no mundo. Essa foi a afirmação feita pela diretora-executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, moderadora do painel “Integrações das questões ASG nas operações do setor de seguros” durante a Conseguro 2021.

O bate-papo contou com a participação dos palestrantes Vinicius Brandi – Diretor da Susep e Sergio Besserman Vianna – Economista, Ecologista, Coordenador Estratégico do Climate Reality Project no Brasil e Curador de Clima e Sustentabilidade do Museu do Amanhã. E dos debatedores Fátima Lima – Presidente da Comissão de Integração ASG–CIASG e Diretora de Sustentabilidade da MAPFRE e Samya Paiva – Membro da Comissão de Gestão de Risco da CNseg e Diretora de Risk Management da Zurich Brasil Seguros.

Solange também lembrou uma frase dita pelo secretário geral da ONU. “Os princípios para sustentabilidade em seguro fornecem diretrizes globais para desenvolver e expandir solidões inovadoras de gerenciamento de riscos e seguros necessárias para promover energia renovável, água potável, segurança alimentar, cidades sustentáveis e comunidades resilientes a desastres”, revelou. De acordo com a diretora, a CNseg e a Susep são instituições apoiadoras desses princípios.

Em seguida, Brandi falou sobre o conceito de sustentabilidade e o que significa ASG. “A sustentabilidade é um conceito fundamental, uma pauta que cresceu muito nos últimos anos. ASG significa Ambiental, Social e Governança, e tudo começou nessa agenda”, revelou. Ele apresentou os riscos ambientais, sociais, governança e fatores climáticos.

De acordo com o diretor da Susep, no setor de seguros esses aspectos ambientais e climáticos podem influenciar, e na verdade, já influenciam na probabilidade de sinistros e severidade das indenizações, capacidade econômico-financeira de empresas seguradas e preços de ativos no mercado de capitais.

Ele apresentou a missão institucional da Susep e os cinco principais riscos climáticos. “Temos um setor resiliente em relação a ASG. Aqui percebemos a importância desse tema”, disse.

No encontro, Fátima apontou como as empresas se preparam para lidar com esses acontecimentos. A Diretora da Sustentabilidade da MAPFRE afirmou que vem acompanhando de perto a evolução deste tema no Brasil, e nas questões de sustentabilidade no mercado de seguros.

“As seguradoras precisam entender que cada vez mais é preciso realizar essas adaptações, criar soluções e serviços de acordo com as novas necessidades que vão surgindo, os riscos emergentes, o setor precisa estar preparado para entender que as questões socioambientais corporativas podem ser vistas como risco, mas também devem ser consideradas como grandes oportunidades de negócios e diferencial competitivo”, destacou Fátima.

Na sequência, Samya contou que quando se fala de riscos de sustentabilidade, o que vem a mente são as características desses riscos, chamados de características de dupla materialidade e dinâmica. “Como as empresas encaram as questões sociais, de governança, ambientais, para fora da empresa? Como as empresas lidam com isso? É difícil acreditar que hoje em dia alguma seguradora ainda ache isso pouco relevante”, disse.

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