O superintendente da Susep, Renê Garcia, aposta no sucesso do seguro popular no Brasil. Apesar de ainda não haver um modelo padrão estruturado a Autarquia estuda em conjunto com a Fenaseg, por exemplo, um modelo para seguro de pessoas para atender às classes menos favorecidas – Garcia prevê que até o final deste ano, cerca de 2 milhões de pessoas pertencentes às classes C, D e E já estarão incorporadas ao universo de consumidores de seguros, o que, em sua opinião, seria um belíssimo resultado.
O produto pode aumentar a credibilidade do mercado, mas para isso precisa ser de boa qualidade, afirmou hoje durante coletiva realizada na Susep.
Durante a entrevista, que teve também a participação do diretor da Autarquia, João Marcelo Máximo dos Santos, Garcia voltou a enfatizar a necessidade de se implantar nas companhias de seguro as ouvidorias, com o objetivo de aperfeiçoar o relacionamento do mercado com o consumidor. Segundo Renê Garcia, a implantação das ouvidorias não é uma imposição da Susep, mas sim uma sugestão já que é mais fácil vencer pela palavra do que pela força, declarou.
Ele acredita também que a ouvidoria daria um caráter mais humano na relação entre consumidor e seguradora.
Passar primeiro pela ouvidoria cria um ambiente favorável para a Susep, além de possibilitar a solução de conflitos mais rapidamente, disse . Isso seria uma maneira de contribuir para a melhoria da imagem das companhias, complementou João Marcelo.