A sinistralidade média do mercado chegou a 64,4% em junho, o terceiro maior percentual do ano, abaixo de janeiro (70,1%) e março (69%). Segundo a Fenaseg, a média do semestre ficou em 65,4%.
Entre as principais carteiras, o seguro saúde é o ramo com os maiores percentuais de sinistralidade: 88,2% em junho e 87,4% na média do semestre. Nessa carteira, as mais elevadas taxas foram registradas em março (90,3%) e maio (88,3%).
No ramo automóveis a sinistralidade chegou a 78,2% em junho. Foi o maior percentual do ano e ficou bem acima da média dos seis primeiros meses (74,6%).
Já no seguro de vida, a média do primeiro semestre não passou de 45,4%. O detalhe interessante, nesse caso, foi que a sinistralidade despencou de 72,9% em janeiro para apenas 36,8% em junho.
De acordo com a Fenaseg, o mercado emitiu um volume de prêmios da ordem de R$ 21,6 bilhões de janeiro a junho, 14% a mais, em termos reais, do que no mesmo período do ano passado. Os prêmios ganhos cresceram 8,9%, somando R$ 15,1 bilhões até junho.
A entidade usou o IGPM, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), para atualizar os valores comparados.