As obras de artes além de representarem a história da humanidade ou a retratação de um conceito determinado, também atrai diversos colecionadores, museus e galerias que pagam as vezes um preço altíssimo para possuir o patrimônio. De acordo com informações do site Revista Apólice, ter o Seguro para Obras de Arte é fundamental para proteger os bens em casos de acidente ou roubo.
O Seguro para Obras de Arte oferece apólice no formato “all risks”, com cobertura de todos os riscos para coleções corporativas, privadas e exposições. Além disso, o cliente também pode contratar coberturas adicionais, para transporte nacional e internacional, armazenagem, guerra, terrorismo e equipamentos de montagem e cenografia para exposições, entre outros. Sobre as obras de arte em si, o seguro compreende acervos museológicos, colecionáveis, raridades, artes visuais, artes plásticas, antiguidades e raridades, em coleção ou exposição.
“O seguro de obras de arte é a defesa contra o inesperado, preservando a parte financeira e histórica. São infinitas as variáveis do risco para arte e quando há um sinistro, os danos, ainda que mitigados, são irreversíveis para o histórico da peça. 85% dos sinistros ocorrem no momento do transporte e manuseio das obras. Por isso a importância deste serviço ser realizado por transportadoras especialistas em obras de arte”, disse Ana Guerra, subscritora da Essor Seguros
“No Brasil, incluindo feiras, coleções, exposições, galerias e museus, o mercado de obras de arte movimenta cerca de R$ 100 milhões/ano. No mercado mundial, esta cifra supera 500 milhões de dólares/ano. Além da demanda de mercado, a Tokio Marine identificou internamente que havia uma oportunidade de negócio por esse tipo de produto, especialmente entre os segurados dos segmentos Corporativo e do Residencial acima de R$ 5 milhões”, contou Sidney Cezarino, diretor de Seguros Patrimoniais da seguradora.
Os corretores de seguros que tem interesse em vender esse tipo de produto que é voltado para um mercado especializado, devem procurar capacitação para atenderem os clientes e expandirem as oportunidades de negócios. Segundo Ricardo Minc, corretor na Affinité, é necessário saber demonstrar ao cliente a importância de contratar uma apólice e fazer uma busca ativa por possíveis segurados. “Existem muitas coleções por aí precisando de seguro. Nossa percepção é que o segurado acha que o produto é muito caro, mas ao contrário do que se imagina, as taxas de obras de artes são irrisórias próximas às taxas do seguro automóvel, e em média são 25 vezes menores”.
O especialista ainda pontuou que para contratar o Seguro de Obras de Arte de forma competitiva e com taxas atraentes, é necessário elaborar a relação de peças com descrição e valor individual. “A catalogação consiste em um registro de informações básicas com fotos para fins de seguro, com as descrições da técnica da obra, ano, tipo de moldura, dimensão, autor e estado atual da peça. A grande questão é que no Brasil, boa tarde das coleções não possuem estas informações estruturadas. Nós da Affinité trabalhamos em conjunto com diversos corretores em regime de co-corretagem, e é muito comum indicar especialistas que poderão fazer a catalogação e avaliação dos objetos. Desta forma, conseguimos estruturar as informações necessárias para dar os subscritores, o que gera economia para o segurado e preços mais justos”.