Notícias | 17 de julho de 2003 | Fonte: Panorama Brasil

Seguro para frotas fica 30% maior

A contratação de seguro para frotas de veículos cresceu 30% nos últimos dois anos e já somou cerca de R$ 560 milhões de janeiro a maio. No ano passado, o volume somou R$ 1,9 bilhão, puxado principalmente por escolas, prestadores de serviço de telefonia e pequenos escritórios, além de construtoras e transportadoras. Atentas a esse filão, seguradoras passaram a focar seus negócios neste segmento, mais rentável que o seguro de automóveis para pessoas físicas, que registram índices de fraude e sinistralidade mais elevados. O índice de sinistros chega a alcançar 75% no seguro para pessoas físicas e o de empresas é pelo menos 10% inferior a esse percentual. O custo é outro atrativo: o seguro para veículos de empresa é até 50% mais barato que o das pessoas físicas. Na Unibanco AIG, o crescimento foi bem mais significativo. Nos últimos dois anos, o seguro destinado a frotas de empresas cresceu 150%, dos quais 80% em 2002. A seguradora tem atualmente seguros para 120 mil veículos de 4.500 empresas. Para pessoas físicas, o número é de 330 mil veículos. Na corretora AON, que conta com uma carteira de 800 empresas contratantes de seguro frota, e opera com cerca de 12 seguradoras focadas neste segmento, a proporção é de cerca de 30% para seguros individuais e 70% para o seguro frota. A Royal & SunAlliance já inverteu sua carteira de automóveis. Hoje, 20% da carteira total da seguradora já são compostos por apólices de seguro de veículos para empresas e 17% são seguros de autos para pessoas físicas. A Mapfre Vera Cruz também focou, particularmente no último ano, a venda de seguros para veículos de empresas. Para o diretor de automóveis da seguradora, João Bosco, a alta foi puxada pela crescente terceirização das frotas. São levados em conta para avaliar o custo do seguro, a região em que o carro vai circular; se o usuário tem curso de direção defensiva (para evitar acidentes); se a empresa mantém algum dispositivo de segurança adicional, como rastreador de veículos; e se o usuário também participa do pagamento da franquia, o que o torna mais cuidadoso com o veículo. O seguro para frotas vem crescendo a uma média de 15% a 20% ao ano, segundo o diretor da AGF, Marcelo Goldman.

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