Com a retomada do Programa Minha Casa, Minha Vida, a exigência do seguro garantia de obra foi expandida, trazendo novos desafios e oportunidades para as construtoras. O ano de 2023 foi marcado por resultados abaixo das expectativas para a construção civil, com um modesto crescimento de apenas 1,2%, conforme apontado pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria e da Construção Civil de São Paulo). No entanto, as perspectivas para 2024 são mais promissoras, impulsionadas pela sanção da Lei Federal nº 14.620/23, que revigorou o programa habitacional Minha Casa Minha Vida, complementada por portarias e instruções normativas do Ministério das Cidades.
Entre as mudanças implementadas, a nova fase do programa estabeleceu prazos mais curtos de construção, requisitos mínimos de qualidade, aumento dos valores teto para os imóveis em todas as faixas e redução dos juros cobrados na faixa de entrada. Uma das novidades significativas para as construtoras foi a ampliação da exigência do seguro garantia construtor (SGC), tornando sua contratação obrigatória também para a faixa 1, destinada às famílias de renda mais baixa.
O seguro garantia de obra é uma necessidade legal para todas as construtoras que captam recursos para seus empreendimentos imobiliários, seja por meio de órgãos de fomento, bancos públicos ou privados. Ele proporciona uma garantia para o órgão ou banco financiador da obra, cobrindo os custos em caso de default da construtora responsável, o que inclui a contratação de uma nova empresa para concluir as obras. Dessa forma, tanto órgãos de fomento quanto bancos condicionam a liberação dos financiamentos à obtenção desse seguro, considerando os riscos financeiros envolvidos.
É fundamental um planejamento eficiente na contratação do seguro garantia de obra. Muitas construtoras deixam essa providência para a última hora, comprometendo a análise de risco e, consequentemente, a qualidade e o preço do seguro. Rafael Arcanjo, Diretor de Real Estate e Infraestrutura da Wiz Corporate, destaca que essa conduta é mais comum em empresas pequenas e médias, especialmente aquelas que estão ingressando no mercado do programa Minha Casa, Minha Vida e possuem menos experiência – “Os empreendedores deixam para cotar o seguro lá na frente, no final da jornada, e com o prazo apertado acabam ficando desesperados e pagando mais caro.”
Arcanjo enfatiza a importância de iniciar o processo de planejamento entre 3 e 6 meses antes do prazo final, permitindo uma análise de risco mais abrangente junto à corretora escolhida. Isso possibilita uma melhor colocação de riscos e pré-aprovação do seguro junto às seguradoras, evitando a pressa e os custos adicionais associados à contratação de última hora – “Se a corretora tem mais tempo, consegue prestar um serviço muito melhor, de colocação de riscos e de pré-aprovação do seguro junto às seguradoras. Aí, quando chega a hora de contratar os seguros, o empreendedor não precisa correr e o seguros não se tornam uma dificuldade para ele”.
Com uma abordagem proativa, a corretora pode acessar diversos mercados, envolver diferentes seguradoras e obter condições financeiras mais vantajosas, o que pode resultar em uma economia significativa de até 20% para a construtora.
Para garantir tranquilidade e segurança durante toda a execução do empreendimento, é essencial contar com uma corretora experiente e especializada. A Wiz Corporate oferece seguros corporativos personalizados para empresas de todos os segmentos, incluindo construtoras, com uma equipe comercial composta por especialistas que entendem as peculiaridades de cada ramo de atividade. Com mais de 50 anos de experiência e um portfólio completo de mais de 50 seguradoras, a companhia está preparada para atender às exigências dos órgãos financiadores, sejam eles públicos ou privados – “Por isso, estamos preparados para todas as exigências que eles possam apresentar”, afirma Arcanjo