Notícias | 6 de agosto de 2003 | Fonte: Seguros.com.br

Seguradores já admitem criar a figura do ouvidor

A grande maioria dos seguradores já se mostra mais flexível quanto à proposta da Susep de utilização da figura do ouvidor pelas empresas do setor, figura comum no mercado internacional, mas que até pouco tempo era vista com desconfiança por boa parte dos executivos brasileiros. A Fenaseg, inclusive, já está estudando alguns modelos utilizados no exterior, com o objetivo de apresentar uma proposta para o órgão fiscalizador. Nesse contexto, o formato adotado pelos seguradores espanhóis é o que mais agrada, até o momento. Lá, o ouvidor tem completa autonomia para exercer o seu trabalho e as seguradoras são obrigadas a cumprir as sentenças, desde que não ultrapasse o limite estabelecido pela legislação local (cerca de 100 mil euros). No Brasil, são raras as seguradoras que já tentaram utilizar a figura do ouvidor. A experiência mais concreta nesse sentido é a da Vera Cruz, não por acaso controlada pela Mapfre, pioneira na adoção dessa ferramenta no mercado espanhol. Na Vera Cruz, apenas as pessoas físicas podem apresentar suas pendências para a análise do ouvidor e o limite é de R$ 75 mil.

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