Notícias | 26 de agosto de 2010 | Fonte: Apólice

Seguradoras ampliam idade máxima para inclusão no seguro de vida coletivo

Num movimento contrário ao praticado pelo mercado de seguros há alguns anos, o retorno do público com mais de 60 anos estimulou uma posição mais flexível por parte das seguradoras. Antes, a faixa máxima permitida para inclusão de novos colaboradores no contrato girava em torno de 55 anos. Atualmente, as seguradoras já ampliaram para até 65 anos. “No futuro, as companhias devem aumentar a idade máxima para inclusão de novos beneficiários no seguro de vida para 70 anos”, projeta Márcio Magnaboschi, diretor Adjunto de Vendas da MetLife.

De acordo com ele, não só a aceitação desses profissionais foi facilitada, como também o custo, geralmente alavancado pelo aumento da idade média atuarial, não será onerado. “O profissional de 60 anos não está velho. O momento que o Brasil vive, com muitas obras de infraesturura, elevou a procura por engenheiros, por exemplo”, ilustra ele.

Atualmente, o País possui cerca de 600 mil engenheiros registrados nos conselhos Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea). O número corresponde a seis profissionais para cada mil trabalhadores. Como base de comparação, os Estados Unidos e no Japão contam com 25 para cada grupo de mil pessoas economicamente ativas. “Desde 1997, temos um plano para os idosos, que foca faixas etárias”, conta Nelson Costa, superintendente técnico da Mongeral Aegon. “Vai de 61 a 80 anos e, mais recentemente, estamos comercializando planos de 81 a 85 anos”.

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