Os seguradores apontam três pontos básicos para o sucesso do seguro de carros usados, em fase de regulamentação na Susep: redução da alíquota do IOF, Imposto sobre Operações Financeiras, incidente sobre os prêmios nessa modalidade (a exemplo do que já foi feito no ramo vida); revogação da norma que proíbe a utilização de peças usadas no conserto de veículos sinistrados; e a adoção de regras mais simples no processo de emissão das apólices.
A Susep receberá, até o final do mês, as sugestões do setor privado para a minuta de circular que regulamenta as regras de funcionamento e os critérios para operação do seguro popular de automóvel usado e estabelece as condições contratuais padronizadas.
A autarquia propõe na minuta, entre outros pontos, que seja adotada apenas da cláusula de valor determinado; que o custo de emissão da apólice seja de R$ 20,00 (contra os R$ 60,00 cobrados nos demais casos); e que não seja utilizada a franquia.
A expectativa do mercado e da própria Susep é que o preço final do produto fique bem abaixo das coberturas tradicionais, atraindo milhões de donos de veículos que, atualmente, não têm como adquirir um seguro para o seu bem, principalmente por falta de recursos financeiros.