Notícias | 25 de julho de 2003 | Fonte: Jornal do Commercio

Segurador não crê em alta de custo na cobertura de carro

O preço médio do seguro de automóvel não sofreu alterações no mercado fluminense nos últimos meses e, hoje, se encontra abaixo de algumas regiões de São Paulo, como a Grande Campinas, onde o número de roubos e furtos de veículos tem crescido significativamente.
Segundo o vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro, Lúcio Antonio Marques, está ocorrendo, em alguns casos, apenas “correções de rumos”, que variam de empresa para empresa. “Se a carteira de determinada seguradora está concentrada em um tipo de veículo que foi o mais visado pelos ladrões, em algum momento, ela é obrigada a fazer um ajuste técnico. Mas o preço médio não está aumentando”, garante.
Lúcio Marques acrescenta que a situação na Baixada Fluminense, onde, segundo corretores de seguros locais, o preço da cobertura para veículos é até três vezes mais caro do que na Zona Sul do Rio, é influenciado pelo fato de a região ter uma sinistralidade elevada. Ainda assim, ele assegura que, mesmo lá, são feitos somente ajustes, dependendo da carteira da seguradora.
Roubo
Embora a estatística não esteja concluída, Lúcio Marques afirma que já se sabe que o número de carros roubados ou furtados no Rio de Janeiro em junho foi menor em relação a maio, mas que ficou acima do registrado em junho de 2002. Ele acredita que essa tendência será mantida em julho.
Com relação à queda da participação do Rio de Janeiro no faturamento do mercado nacional, que era de 17% e, atualmente, se encontra na faixa de 13%, ele diz que essa questão não preocupa tanto, por enquanto. “Isso é reflexo das vendas do VGBL (seguro de vida resgatável), que estão concentradas em São Paulo. O Rio pode se recuperar mais adiante”, acredita.
O Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro, segundo ele, não tem posição firmada sobre a possibilidade da Superintendência de Seguros Privados (Susep) obrigar o registro da emissão da apólice no estado de origem do risco. Ele desconversa alegando que o assunto está a cargo da Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg).

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