Notícias | 9 de abril de 2021 | Fonte: CQCS | Sueli dos Santos

Rumo ao equal: AMMS lança nova marca que simboliza igualdade de gênero no mercado de seguros

Um novo tempo para a Associação das Mulheres do Mercado de Seguros (AMMS). É o que espera a entidade que apresentou durante evento virtual que aconteceu nessa quinta, dia 8, sua nova identidade visual desenvolvida em parceria com a agência Bethe B. O projeto traz uma ressignificação para a atuação da AMMS e do papel desempenhado pela mulher no setor de seguros, as suas metas, perspectivas e ações que podem ser desenvolvidas.

Simone Vizani, presidente da AMMS, destacou que foi feito um mergulho para entender a entidade e caracterizar o que ela realmente é. ”Aqui cabe lembrar que só foi possível nos lançar em 2018 graças ao trabalho de um grupo de mulheres profissionais que se uniram em prol da nossa casa que no final de 1990, através do Clube das Luluzinhas Executivas de Seguros foi o embrião. Concluímos que transformar é preciso. Daí chegamos ao patamar de como a associação deveria ser de modo que reflita os nossos objetivos”.

Camila Davoglio, vice-presidente,  ressaltou o amadurecimento da entidade. “Fico feliz em perceber que conseguimos fazer uma imersão profunda para alinhar os objetivos de acordo com as necessidades das mulheres”, ressaltou. Observamos os principais aspectos do mercado, o comportamento e as necessidades das mulheres do setor. A ideia foi mapear e destacar nosso DNA, o que fortalece a voz do nosso gênero. Afinal, a diversidade traz resultados. Percebemos a necessidade de mudar a entidade para refletir nosso verdadeiro DNA. Foi um grande desafio.

Solange Guimarães, diretora executiva da AMMS, lembrou que as mulheres estão construindo o futuro. “Todas as mulheres que nos antecederam ajudaram a preparar o caminho que está por vir. Somos parte desse legado e estamos construindo o futuro”, disse ela.

Izabel Barbosa, diretora executiva da Bethe B, a agência responsável pelo novo posicionamento da  AMMS, explicou com detalhes como foi feito o trabalho. “Nosso desafio foi mapear os stakeholders e entender o papel de cada um deles dentro da estratégia de engajamento”, ressaltou.

Ela disse que foi feita uma viagem no tempo. “Tivemos de entender o histórico dos movimentos sociais feministas que nos trouxeram até aqui assim como o protagonismo da equidade de gênero nas grandes corporações”, disse. A partir daí, Izabel esclareceu que foi jogada luz em pontos e tendências essenciais. “Ficou claro que os movimentos pela equidade de gêneros estão cada vez mais estruturados. Não existe mais amadorismo”, afirmou.

Izabel explicou que, a partir de agora, é preciso consolidar uma cultura organizacional baseada na autoridade e referência que a associação tem para o mercado segurador. “Nossa visão é aumentar as redes de mulheres dentro do setor”.

A partir disso, foram definidos seis passos estratégicos:

– Construção de plataformas. “É preciso levar a quarta onda do feminismo para o digital facilitando as conexões entre os interessados na causa”, definiu.

– Netweaving. “Conectar iniciativas e organizações que aceleram troca de experiências e intercâmbio de informações e boas causas”, ressaltou.

-Benchmark. Banco de boas práticas e cases inspiradores. “Afinal, quando falamos em equidade, reproduzir práticas que estão dando certo é um ótimo caminho”, disse Izabel.

-Trilha de conhecimento que consiste em “capacitar e desenvolver profissionalmente as mulheres do nosso setor”.

-Agenda positiva. “Estabelecer metas e objetivos claros para nortear os avanços com indicadores de progressos e métodos científicos e o impacto que a causa tem no setor”.

-Promoção de eventos. “O networking é chave para fazer acontecer. Continuaremos criando oportunidades”.

A especialista explicou  também que no novo posicionamento estão previstos tributos notáveis para a marca como pioneirismo, autoridade e reconhecimento, referência de cultura e legado, construção de rede e comunidade.

Izabel destacou ainda sobre o novo tom de voz da entidade que é importante, segundo ela, para definir como a fala da marca. Sobre o naming, Izabel, salientou que foi preciso criar uma nova identidade visual e foi apresentado um novo vídeo institucional. “Sempre digo que identidade visual boa é aquela que permite desdobramento, precisa funcionar e ser forte em todos os meios”, definiu.

Ela disse que também foi criado um plano de comunicação para 2021. “Nos adaptamos aos novos tempos e criamos ações que tiraram nossos planos do papel. Serão 30 artigos, 19 podcasts e 18 programas de TV, além da continuidade do programa de mentoria”, detalhou. Além disso, também será lançada uma cartilha de melhores práticas em equidade de gênero e um clube de benefícios.

Confira o lançamento na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=uhn1Iri5g0Q

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