Notícias | 5 de setembro de 2024 | Fonte: CQCS | Karem Soares

Riscos climáticos e as perspectivas da transformação digital tiveram destaque durante o 14º Congresso Brasileiro de Atuária

Nos dias 29 e 30 de agosto, aconteceu o 14º Congresso Brasileiro de Atuária, no Rio de Janeiro. Com mais de 500 participantes, o evento contou com a presença de autoridades do governo e dos principais players do setor. Durante o congresso, temas como riscos climáticos e as perspectivas da transformação digital foram destaques, refletindo as principais preocupações e inovações que moldam o futuro da atuação no mercado.

Segundo Raquel Marimon, presidente do IBA – Instituto Brasileiro de Atuária, focar na tecnologia e na inovação foi essencial para os dias atuais. “Falamos muito sobre tecnologia, inclusão e diversidade, ampliando os horizontes atuariais. A importância deste evento é crucial para que o atuário esteja atualizado, com as pautas mais recorrentes do nosso mercado de seguros, saúde, previdência, capitalização e resseguros, permitindo que ele esteja agregando valor nas companhias em que trabalha e na colaboração com as entidades reguladoras”. 

Paulo Rebello, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, mencionou a importância da transformação digital no setor. “A presença da ANS no evento vem agregar a esse trabalho que está sendo desenvolvido pelos atuários. Trouxemos o olhar do órgão regulador, diante dos desafios que temos pela frente. Conduzimos o diálogo sobre a transformação digital, por ser de suma importância. Onde, na verdade, é um caminho sem volta”. 

Ricardo Pena, diretor-superintendente da PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar, ressaltou a dinâmica do trabalho dos atuários no país e sua importância para PREVIC. “Os atuários são fundamentais para o nosso regime de previdência complementar, baseado em capitalização financeira e depende dos estudos, das análises, das notas técnicas atuariais para embasar tanto a formulação dos contratos previdenciários, quanto os contratos de dívidas e os contratos de superávit, de destinação”.

Airton Almeida, diretor de Regulação Prudencial e Estudos Econômicos da Susep, deu destaque para a formação de uma força tarefa na autarquia, que conta com 25 entidades do setor. “Compartilhei os detalhes referentes à criação de um grupo de trabalho na SUSEP, congregando 25 entidades do nosso mercado, que vai debater a importância da cibersegurança, da segurança cibernética nesse dia a dia da indústria de seguros, dos brasileiros”. 

O diretor da Bradesco Vida e Previdência, Bernardo Castello, afirmou que o congresso dos atuários é o principal fórum de discussão da categoria, no mercado de seguros e previdência. “Foram discutidos temas de vários segmentos do nosso mercado, como seguros gerais, saúde, previdência, vida, regimes próprios, previdência fechada. É um fórum de discussão, rico na troca de ideias, de percepções para discutir as tendências de cada setor.

Marco Pontes, diretor do IBA e membro do Actuarial Standards Committee, órgão estatutário do International Actuarial Association (IAA), falou sobre a chance de reunir os atuários para discutir temas atuais. “Estamos comemorando a oportunidade que nós temos a cada dois anos de nos reunir e trazer temas que o profissional tenha condições de poder dar a sua contribuição para a sociedade”. 

A diretora de Perícias do IBA, Priscila Portal, afirmou que a inovação teve seu protagonismo no evento. “O congresso teve um formato dinâmico, com várias novidades. Além dos importantes debates durante os painéis, mencionamos e utilizamos a tecnologia, que está agregando muito para o mercado”, concluiu.  

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