O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, marcou para hoje, às 10 horas, na sede da Ordem, a quarta e decisiva reunião de trabalho com representantes das empresas de saúde privada, de entidades de defesa do consumidor e de associações médicas, para discutir saída para a crise dos planos de saúde.
Segundo ele, é preciso definir o índice de reajuste dos planos de saúde antigos com urgência. `Na última quinta-feira, a Justiça derrubou liminar que determinava a suspensão do processo de migração e adaptação de contratos antigos para novos´, diz D´Urso.
O Procon (Fundação de Defesa do Consumidor) e o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) analisaram em parceria a proposta de reajuste de 28,5% para reajuste anual dos planos de saúde, apresentada pela OAB-SP, e decidiram não aceitá-la, alegando que deve prevalecer o índice oficial de reajuste de 11,75%, apresentado pela ANS (Agência Nacional de Saúde).
Como o problema recai nos contratos antigos, a OAB-SP propôs transformá-los em contratos novos, aplicando um reajuste médio de 15%. Depois desta transformação, seria aplicado o reajuste 11,75% da ANS, o que daria um reajuste total de 28,5%, isonômico, para todos os contratos. Com essa medida, o presidente da OAB-SP esperava solucionar o impasse.
(Silvana Orsini – InvestNews)