Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) cumpriram, no dia 24 de abril, mandados de busca e apreensão em Itatiba, Jundiaí, Piracicaba, Campinas e São Paulo, recuperando relógios de luxo, jóias e uma obra de arte de Monet. Quanto a isso, o CQCS conversou com Thais Coutinho, sócio fundadora da Seg Fácil Seguros, para entender quais coberturas poderiam ser acionadas.
Segundo a especialista, no Brasil, ainda são poucas as seguradoras que oferecem seguros empresariais ou patrimoniais específicos para antiquários, mesmo sendo uma modalidade relevante para lojas e galerias especializadas. “Objetos com valor histórico ou artístico, como jóias, relógios, pinturas e móveis antigos, com mais de 50 anos, costumam ser elegíveis, desde que atendam a alguns critérios”, explica. Quando elegível, os itens podem contar com coberturas contra roubo, furto, incêndio, danos acidentais, deterioração e perdas durante o transporte.
“Além disso, é possível personalizar a apólice de acordo com os riscos que se deseja cobrir, incluindo seguros específicos para obras de arte e itens raros”, completa. Thais ressalta que, em muitos casos, a seguradora pode solicitar documentos que comprovem a autenticidade e o valor das peças, vide laudos técnicos, certificações de originalidade e avaliações feitas por especialistas (como marchands).
A atenção à contratação de seguros específicos para peças valiosas se mostra essencial, especialmente para colecionadores, antiquários e galerias. Para isso, é fundamental contar com um corretor de seguros, profissional que orienta o cliente na escolha da apólice mais adequada, avaliando riscos envolvidos e indicando as coberturas específicas para itens de alto valor.