Um white paper divulgado pela Monstarlab e pela iptiQ – uma seguradora digital de propriedade da Swiss Re – analisa o impacto dos dados e da ciência comportamental na redução de sinistros e custos em seguros de saúde.
O aperto nas seguradoras de saúde
De acordo com o relatório, de autoria de Alex Holdsworth, diretor executivo de estratégia da Monstarlab e William Trump, chefe do iptiQ Office of the Customer, Swiss Re, dados e ciência comportamental serão “chave” para reduzir custos para seguradoras de saúde, que estão sendo espremidas de duas direções.
Conforme observado por Trump e Holdsworth: “Os custos da prestação de serviços de saúde estão aumentando graças à inflação mais alta e ao surgimento de tratamentos novos, mas caros. Ao mesmo tempo, os consumidores esperam um nível cada vez maior de serviço personalizado”.
É aqui que entram os dados e a ciência comportamental, de acordo com Monstarlab e iptiQ, embora o desafio seja aproveitar essas ferramentas da maneira certa.
Aproveitando dados e ciência comportamental
De acordo com o white paper: “Uma solução comportamental e de dados bem-sucedida envolverá soluções de TI complexas e seguras. Esses sistemas precisarão ser totalmente escaláveis para coletar e analisar dados de forma significativa e produzir insights acionáveis.
“Técnicas de ciência comportamental serão necessárias para envolver os consumidores e promover mudanças duradouras em seu comportamento, tanto para melhorar sua saúde quanto para otimizar suas interações com sua seguradora. É essencial que esses engajamentos usem uma variedade de técnicas, mas não devem sobrecarregar o consumidor, pois isso fará com que eles se desfaçam rapidamente”.
Isso é definido em três princípios para um seguro mais saudável, de acordo com Holdsworth e Trump:
1. Pequenos passos. Não aponte para uma solução abrangente imediatamente. Planeje pequenas mudanças no comportamento do cliente, como manter compromissos, tomar remédios ou ativar sua conta online.
2. Tempo. Identifique os momentos ideais para cutucar os consumidores e faça isso de forma personalizada. Saber quando um consumidor visitou seu médico ou fez um exame permitirá que ações de acompanhamento sejam incentivadas no momento certo.
3. Defina um caminho realista. Essas pequenas etapas iniciais agregarão valor rapidamente, mas também formarão a base sobre a qual construir uma solução mais ampla. À medida que mais pontos de dados são coletados, tudo, desde o envolvimento com os consumidores até a análise de risco, se tornará mais fácil e eficaz.
O take-away
O uso dessas etapas para combinar dados e IA com ciência comportamental é algo que Monstarlab diz que “beneficiará as partes interessadas”, ao mesmo tempo em que “tem o potencial de personalizar o serviço para os clientes, melhorar seus resultados de saúde, reduzir o número de sinistros e reduzir os custos de atendimento de sinistros. quando eles surgirem.”
Este último relatório envolvendo a Swiss Re vem depois que seu chefe global de subscrição e resseguro médico de L&H, Jolee Crosby , analisou como os aplicativos móveis podem ajudar os consumidores com sua saúde mental.