O Brasil é o país com maior incidência de raios em todo o planeta, com mais de 80 milhões de descargas elétricas registradas por ano. Aliadas a isso, as altas temperaturas deste início de ano aumentam o uso de equipamentos elétricos, como geladeira e ar-condicionado, o que pode causar sobrecarga nas instalações e elevar o risco de incêndio.
Assim como os raios, o excesso de corrente também pode aquecer os fios e componentes elétricos, resultando em incêndios ou danos severos aos aparelhos conectados. Para as áreas comuns dos empreendimentos, a responsabilidade fica por conta do seguro condomínio. Nos imóveis, os danos cabem ao seguro residencial.
A vice-presidente da comissão de riscos patrimoniais massificados da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), Magda Truvilhano, enfatiza que o seguro para condomínio serve para resguardar a estrutura comum, bens e equipamentos contra incêndio e outros danos cobertos pela apólice. Além de trazer segurança, é obrigatório por lei que todo edilício tenha proteção contra incêndios e eventos que causem destruição. Segundo o Código Civil, o responsável pela contratação é o síndico.