Era uma segunda-feira comum. Os computadores ligaram como sempre, os e-mails começaram a chegar, o sistema interno carregava os dados dos clientes, até que, subitamente, tudo parou. A tela piscou em vermelho. Uma mensagem direta: “Seus dados foram sequestrados. Pague ou perca tudo.”
O setor de TI correu para conter o estrago, mas já era tarde. Dados sensíveis de milhares de clientes haviam sido criptografados por criminosos digitais. A empresa, uma distribuidora de médio porte no interior de São Paulo, viu suas operações paralisadas por dias. A confiança dos clientes despencou. O prejuízo não se limitou ao caixa: envolveu multas previstas pela LGPD, queda na reputação e o início de um processo lento e custoso, de reconstrução. Três meses depois, a companhia decretava falência.
Esse cenário, que poderia parecer parte de um roteiro de ficção, é mais real do que se imagina. De acordo com o relatório da Check Point Research referente ao terceiro trimestre de 2024, o Brasil registrou um aumento de 95% nos ciberataques em comparação ao mesmo período do ano anterior, com organizações enfrentando uma média de 2.766 ataques semanais. Diante desse novo normal digital, o seguro cibernético deixou de ser uma opção e passou a ser um pilar estratégico para empresas que buscam sobreviver e prosperar, em um ambiente de risco constante. E é nesse ponto que entra o CyberRisk Pro, produto oferecido pela seguradora Akad, uma das referências do setor.
Segundo Priscila Araújo, coordenadora de Subscrição E&O e Cyber da Akad, o seguro atua na prática com um escopo amplo de proteção: cobre desde a paralisação das atividades após um ataque até os danos causados a terceiros em função do vazamento de dados, como nos casos de ransomware. “Despesas com investigações, multas regulatórias, danos à reputação, custos de defesa e até transmissões de phishing estão dentro do amparo”, afirma.
Mais do que indenização, a proposta do CyberRisk Pro é intervir rapidamente para minimizar o impacto do ataque, oferecendo suporte técnico 24 horas para orientar o segurado assim que uma ameaça é identificada. “Cada minuto conta. Por isso, o contato imediato com nossos especialistas ajuda a evitar prejuízos maiores”, explica Priscila.
Outro diferencial da Akad é a abordagem preventiva. Todos os segurados têm acesso gratuito ao Bitdefender, uma plataforma robusta de segurança cibernética, com antivírus de última geração, firewall e sistema de monitoramento contínuo. Além disso, o produto inclui scan de vulnerabilidade mensal, que identifica falhas no domínio da empresa e sugere correções, uma forma de manter a casa digital em ordem antes mesmo de qualquer ataque.
A preocupação com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também impulsionou a demanda. “Muitas empresas perceberam que não basta armazenar dados com segurança. Elas precisam responder legalmente caso haja falhas. E é aí que o seguro também entra: cobrindo desde notificações obrigatórias até multas regulatórias de até R$ 50 milhões”, destaca Priscila.
E quem tem procurado essa proteção? De acordo com a Akad, há uma diversidade crescente no perfil das empresas que contratam o produto: de escolas e empresas de telefonia até indústrias e startups. “Somente em abril, mesmo com o mês em andamento, já registramos um aumento de 30% nas solicitações de cotação”, revela a coordenadora.
Mais do que um produto, o seguro cibernético se posiciona hoje como uma resposta madura e estratégica à fragilidade digital das empresas. Em tempos em que um clique pode derrubar um império, estar protegido significa ter mais que um plano B, é ter um plano de continuidade, amparo jurídico, suporte técnico e, principalmente, a confiança para continuar.