Primeiras apresentações de 2012 acontecem nos dias 8 e 11 de março, em Americana, São Paulo. O compositor Villa-Lobos será o grande homenageado
Depois de seu grande sucesso em 2011, o Projeto “Maestro CAPEMISA” – que promoveu ano passado apresentações nacionais e internacionais de concertos clássicos com diversas orquestras profissionais do País e da Europa – volta este ano com uma agenda completa para os quatro cantos do Brasil e para o exterior. Desta vez, o evento fará uma homenagem ao grande compositor clássico de renome internacional, Heitor Villa-Lobos, com o tema “A viagem de Villa-Lobos”. A primeira apresentação está marcada para o dia 8 de março (quinta-feira), às 20h, no Auditório da Escola de Música Heitor Villa-Lobos, e a segunda dia 11, domingo, na Igreja Presbiteriana, ambos em Americana, São Paulo.
A Orquestra Sinfônica de Americana estará sob a regência do Maestro Laércio Diniz, também responsável pela série de 2011. Este ano, o Maestro pretende refazer a viagem do grande compositor brasileiro Villa-Lobos, sobretudo, em países e com orquestras em que este ícone se apresentou.
No Programa de Americana, o público terá a oportunidade de ouvir os clássicos Suite Saudades do Brazil (em quatro peças) do francês Darius Milhaud, compostas durante a sua estada na América Latina, entre 1917 e 1918; Fantasia Patoral Hungara op. 26 para flauta do flautista, compositor e maestro austríaco A. Doppler, na companhia do extraordinário solista James Strauss; e as famosas Bachianas Brasileiras número 2 de Villa-Lobos.
Com o patrocínio da CAPEMISA Seguradora de Vida e Previdência, uma das principais seguradoras do País, o projeto vem popularizando a música clássica e descentralizando os patrocínios. O regente Laércio Diniz é o grande convidado dos eventos, e as orquestras participantes têm os custos do maestro pagos pela Seguradora, o que permite que o evento se estenda para além do eixo Rio-São Paulo e até para fora do Brasil.
No ano passado, o Projeto percorreu diversas cidades, entre elas: Americana (SP), Tatuí (SP), João Pessoa (PA), Bragança Paulista (SP), São Paulo, Campinas (SP), Vassouras (RJ), São João Del Rei (MG), Rio de Janeiro e por fim chegou à Europa, mais precisamente, em Hilversum, na Holanda, com a apresentação da “New Netherlands Orchestra”, criada graças a Laércio Diniz, que também acumula as funções de regente e de diretor do conjunto.
Programa 2012 em Americana, São Paulo
Darius Milhaud: Suite Saudados do Brasil (quatro peças)
A. Doppler Fantasia Patoral Hungara op. 26 para flauta
Solista: James Strauss
Villa-Lobos: Bachianas Brasileiras número 2
Orquestra Sinfônica de Americana
A Orquestra Sinfônica de Americana é formada por instrumentistas profissionais e foi uma das primeiras instituições do gênero a surgir em uma cidade do interior.
Fundada na década 80, tem dedicado seu trabalho à formação de público, tendo como estratégia a difusão da música em suas várias tendências e estéticas, através de programas como: Concertos Clássicos, Óperas, Encontro com a Sinfônica, Concertos Comunitários, entre outros, sempre apresentando obras de conhecidos compositores populares e eruditos.
A Prefeitura de Americana tem mantido este patrimônio da cidade da melhor forma possível. Já são 25 anos de existência, pois a Administração Municipal reconhece sua importância e procura mantê-la em constante atividade.
Atualmente, Americana é rota quase obrigatória de alguns dos principais programas sinfônicos e operísticos.
Laércio Sinhorelli Diniz
Maestro e Diretor Artístico da Orquestra Filarmônica do Brasil, Laércio Diniz foi bolsista do governo Alemão (DAAD), tendo aulas, entre outros, com Saschko Gawriloff (Spalla da Orquestra Filarmônica de Berlin) e com o prestigiado quarteto de cordas “AMADEUS”, em Colônia. Na Alemanha, foi professor de violino e trabalhou, entre outras, com a Heidelberger Kammerorchester, tendo atuado como spalla e solista. Realizou em cinco anos mais de 500 concertos por todos os países da Europa Ocidental.
De volta ao Brasil em 1995, ingressou como chefe de naipe da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo. Formou e dirigiu vários grupos de música de câmara com os quais tem mais de 10 CDs gravados e realizou concertos na Alemanha e na América do Sul com esses grupos. Foi professor de violino dos mais importantes festivais internacionais de música no Brasil e da Faculdade FMU/FAAM.
Em 2005, iniciou sua carreira como regente, tendo como mestres Abel Rocha, Roberto Tibiriçá e Isaak Karabchewsky. Maestro e Diretor Artístico da “Orquestra do Pateo do Colégio”, Regente Adjunto da Orquestra HSBC, Maestro e Diretor Musical do Festival Internacional de São José do Rio Preto, Diniz apresentou-se como Spalla e Maestro Adjunto da Bachiana Chamber Orchester nos mais importantes teatros do Brasil.
Em 2008, realizou sua estreia internacional como Maestro no Carnegie Hall, em Nova York. No ano seguinte, voltou à mesma cidade para reger no Lincoln Center, tendo como solista o pianista de Jazz David Brubeck com grande sucesso de público e crítica. Regeu também artistas como Arthur Moreira Lima, Milton Nascimento, João Carlos Martins, Diana King e Cris Brubek. Em 2010, regeu as óperas “A Flauta Mágica”, de Mozart, e “La Serva Padrona”, de Pergolesi, e foi convidado para gerenciar a Orquestra da Companhia de Ópera Brasileira do Maestro John Neschling. Em 2011 realizou o Projeto Maestro CAPEMISA, sempre como maestro convidado, se apresentando uma vez por mês em diversas cidades brasileiras com orquestras locais, obtendo sempre grande sucesso de crítica e público. Em 18 de dezembro de 2011, estreiou na Holanda como Mastro e Diretor Artístico da orquestra europeia “New Netherlands Orchestra”.
James Strauss
James Strauss é flautista com vasto repertório que reflete perfeitamente as várias faces de sua personalidade. Strauss é o primeiro flautista brasileiro a ter recebido o diploma de concertista da École Normale de Musique de Paris. Ele foi um dos poucos e últimos discípulos de Jean Pierre Rampal. Em Paris, estudou com Pierre-Yves Artaud, Alain Marion, Geneviéve Martigny, Alain Menard e Maurice Pruvot.
Tem interesse todo especial por música nova e repertórios inusitados, o que levou muitos compositores a lhe dedicarem obras, como Nicole Randall, João Linhares, Solfa Carlile, Sean Hickey, Ernani Aguiar, Armand Frydman, Glenn Roger Davis, Ricardo Tucuchian, Philip Czaplowski, Antonio Ribeiro, Dimitri Cervo, Julio Medaglia e muitos outros.
O flautista é regularmente citado na imprensa internacional e suas gravações podem ser ouvidas na NPR (National Public Radio) Performance Today, Bowed Radio e Cultura FM. Também foi apresentador e intérprete no programa de TV Músicas, na Rede Mundial de Televisão. A Falls House Press Company publicou a descoberta e reconstrução do “Concertstuck for flute” de P.I. Tchaikovsky.
Strauss tem sido convidado como solista de orquestras, incluindo: Capriccioso Chamber Ensemble (Finlândia), Orchestre Symphonique de Cretéil (França), Israel Virtuosi (Israel), Orchestre Philharmonic de Sibil (Romênia), Tokyo Chamber Orchestra, Oxford Chamber Orchestra (USA), Orquestra Sinfônica de Recife, Orquestra Sinfônica de São José dos Campos, Bachiana Chamber Orchestra, Camerata Florianópolis, Orquestra de Câmara UNISINOS, Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, Filarmonica Vera Cruz e muitas outras.
Respeitado por seu método de ensino inspirador, Strauss tem ministrado master classes e executado recitais em universidades no Brasil. Em 2012, foi convidado para solar com as orquestras de Xalapa – México, Sinfonica de Granada Espanha, Banda Sinfonica da Galicia, Espanha, entre outras. Atualmente é flauta solo da Filarmonica Vera Cruz.
Heitor Villa-Lobos
O carioca Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) foi um maestro e compositor brasileiro considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, destacando-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira. Suas composições enaltecem o espírito nacionalista, ao qual incorpora elementos das canções folclóricas, populares e indígenas.
Em 1922, Villa-Lobos participou da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo e, nos anos seguintes, viajou para a Europa com financiamento do milionário carioca Carlos Guinle. Em 1930, voltou ao Brasil e realizou uma turnê por 66 cidades. As primeiras composições de Villa-Lobos trazem a marca dos estilos europeus da virada do século XIX para o século XX, sendo influenciado principalmente por Wagner, Puccini, pelo alto romantismo francês da escola de Frank e logo depois pelos impressionistas.
À audácia criativa dos anos 1920 (que produziram as Serestas, os Choros, os Estudos para violão e as Cirandas para piano) seguiu-se um período “neobarroco”, cujo carro-chefe foi a série de nove Bachianas brasileiras (1930-1945) para diversas formações instrumentais.
Sobre a CAPEMISA
A CAPEMISA Seguradora de Vida e Previdência está presente em todos os Estados brasileiros e sua principal rede de distribuição é o corretor de seguros. Atualmente, a Empresa conta com mais de quatro mil corretores que oferecem os produtos CAPEMISA. Seu capital social ultrapassa R$ 650 milhões, e seu ativo supera R$ 1,620 bilhão. Constituída genuinamente por capital nacional, a CAPEMISA é uma das principais seguradoras do País.