Notícias | 16 de agosto de 2024 | Fonte: CQCS | Adriane Sacramento

Projeto da CNseg forma 40 jovens em análise de dados e conhecimentos específicos do setor segurador

A manhã da última quarta-feira, dia 7 de agosto, foi de celebração e formação na capital do Rio de Janeiro. Quarenta jovens oriundos da rede pública de ensino se formaram em análise de dados e conhecimentos específicos do setor segurador, por meio do projeto “Programadores Cariocas no Mercado Segurador”, fruto de uma parceria entre a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e o Senac RJ, com apoio da prefeitura municipal.

O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, explicou que o programa liga a juventude, a formação e o mercado de trabalho. O executivo destacou que projetos como esse podem transformar a sociedade e mudar o mercado por conta de toda a inquietação dos jovens e a vontade de transformar, promover inovações e criar uma nova imagem do setor de seguros. A iniciativa contempla jovens de famílias vulneráveis com uma bolsa de estudos, treinamento técnico e de relacionamento, além de conceder a 10 dos 40 estudantes vagas de emprego em seguradoras associadas à Confederação.

“É um programa que tem começo, meio e fim. Ele seleciona o jovem, treina, e coloca dentro de uma empresa, com um crachá, começando a trabalhar e a conviver dentro do ambiente de trabalho”, pontuou Oliveira. “Eu estimo que muitas outras empresas e entidades e instituições comecem a desenvolver programas dessa natureza, que vão realmente transformar a realidade da juventude brasileira, a nossa sociedade e o nosso mercado também”, finalizou o presidente da CNseg.

André Vasco, diretor de Serviços às Associadas da CNseg, ressaltou a importância do programa, que, segundo ele, é muito mais do que uma oportunidade de trabalho; é uma oportunidade de vida para os participantes.  “Falar de tecnologia hoje é falar do nosso dia. Saber de tecnologia hoje é quase como saber matemática ou português na escola. Para a CNseg isso é fundamental. A gente tem uma diversidade bastante grande, e continuar trazendo essa diversidade para dentro de casa é importante para o mercado do segurador”, explicou o dirigente. Ainda de acordo com ele, trata-se de um projeto não importante apenas para a Confederação, mas para as suas associadas.

De acordo com a CNseg, o programa é um desdobramento do Programadores Cariocas, da Prefeitura do Rio e do Senac RJ, que apenas em seu primeiro ciclo formou 750 jovens programadores. Desse total, 528 participaram do processo seletivo e os 50 melhores alunos foram habilitados a participar de uma nova fase, com uma ajuda de custo de R$ 500 mensais ao longo do curso e com a garantia de contratação dos 10 melhores alunos.

Denis Morais, presidente da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), também esteve na formatura dos jovens e destacou a importância do programa. “Fizemos uma parceria com o Senac RJ e estamos, no final, conseguindo dar o primeiro emprego para jovens que, de forma concreta, trazem essa possibilidade da inserção no mercado de trabalho”, explicou Morais. “Esse é um dos pilares importantes do segmento de seguros, previdência, saúde, capitalização, e que nós vamos buscar cada vez mais para apoiar a sociedade”, complementou.

Para Bianca Guanabara, gerente executiva do Senac RJ, o programa é importante porque envolve confederações, empresas e o setor público, viabilizando a transformação através da educação. “Pegar esse projeto e transformar em um curso de Data Analytics, com empregabilidade, é um diferencial para o mercado. Queremos mais projetos como esse. Isso é de grande importância para todo o mercado”, disse.

A CAPEMISA, como uma das associadas envolvidas na contratação dos jovens, também participou da cerimônia. De acordo com Patrícia Pacheco, gerente de Recursos Humanos da seguradora, o programa está em sinergia com a empresa. “Ele investe em jovens de uma realidade social mais vulnerável e, ao mesmo tempo, através da qualificação, podendo ofertar para o mercado de trabalho e para nós, do mercado segurador, jovens talentosos”, explicou. “Foi muito bom poder participar desse projeto, contribuir, patrocinar, contratar jovens e dar oportunidade”, finalizou.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, comparando os números do primeiro trimestre de 2019, em relação ao mesmo período de 2024, observa-se um crescimento de 13,7 milhões de jovens ocupados, na faixa dos 14 aos 24 anos, para 14 milhões. 

Reginéa Ferrete, gerente Financeiro da Aruana Seguradora, parabenizou a inserção do jovem no mercado de trabalho que hoje exige tanto de quem tem pouca idade.  “O jovem aprendiz tendo oportunidade, ele vai querer agarrar aquilo e vai crescer junto com a companhia. Na Aruana, a gente exercita muito isso, trabalhando com estagiários que hoje são funcionários”, destacou.

Os formandos também destacaram a relevância do programa e sua contribuição para abertura de novas possibilidades no mercado segurador. Segundo Emanuela Vieira Brito, ao mesmo que foi desafiador fazer parte do projeto, foi recompensador. “Eu tenho 24 anos, e é muito difícil hoje em dia encontrar cursos disponíveis para essa faixa etária, porque a maioria é voltada para adolescentes de 13 até 21 anos. Então, para quem tem mais de 22, 23 anos, é uma oportunidade não só pela idade, mas também para explorar outras áreas”, comentou. Paulo Vitor Rodrigues destacou: “Fiz o primeiro projeto dos Programadores Cariocas, que foi com desenvolvimento web, e tive a oportunidade de fazer o segundo projeto, que foi na área de dados. Consegui, passei no projeto, concluí e também tive a oferta de estar aqui na CNseg.”

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