Notícias | 22 de novembro de 2012 | Fonte: CQCS

Projeto cria seguro obrigatório complementar ao Dpvat

Já está na Comissão de Finanças e Tributação o projeto de lei que torna obrigatório seguro de danos a terceiros para veículos de carga. A proposta já passou pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara, cujos membros aprovaram, por unanimidade o parecer, favorável ao projeto, do relator, deputado Gonzaga Patriota (PSB/PE).


O projeto, de autoria do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), propõe que os proprietários de veículos transportadores rodoviários de carga sejam obrigados a contratar seguro contra danos materiais provocados a terceiros. Segundo a proposta, o seguro deverá ter cobertura mínima equivalente ao valor de mercado do veículo de transporte.


Segundo Julio Delgado, esse tipo de cobertura obrigatório poderia complementar o seguro Dpvat, que fornece cobertura apenas a danos corporais, para assegurar a reparação aos usuários do trânsito no Brasil de maneira efetiva, automática e independente da momentânea situação financeira do causador do dano. “Estipulamos, como limite de cobertura, o valor do veículo de carga, o que garante proporcionalidade aos prêmios, preservando os transportadores individuais donos de veículos mais modestos de uma onerosidade excessiva”, acentua o deputado.


Ele acredita que esse seguro poderá oferecer tranquilidade à significativa parcela da sociedade, que “todos os anos tem seus veículos afetados por acidentes causados por veículos de transporte rodoviário”.


O deputado lembra que, hoje, a contratação desse tipo de seguro pelas grandes empresas de transporte é facultativa. Para torna-lo obrigatório será preciso alterar o Decreto-Lei 73/66, como sugere o projeto.


De acordo com a proposta, essa lei entrará em vigor 90 dias após sua publicação. “Apesar de ser comum a contratação de seguros da espécie pelas grandes empresas de transporte, seu atual caráter facultativo restringe sobremaneira a abrangência das coberturas, expondo todos aqueles que circulam pelas rodovias nacionais aos riscos patrimoniais decorrentes da atividade econômica de transporte de carga”, acrescenta o parlamentar.

4 comentários

  1. NEI MOACIR DE SÁ BANDEIRA

    23 de novembro de 2012 às 17:57

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  2. DENISE REIS

    23 de novembro de 2012 às 8:44

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  3. FERMASTE CORRETORA E ASSESSORIA DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA

    23 de novembro de 2012 às 7:44

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  4. JOSÉ ADENIR PANHO ADV. - PANHO CORRETORA DE SEGUROS LTDA

    23 de novembro de 2012 às 7:43

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