A demanda por seguros residenciais está em alta nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, impulsionada pelo aumento da procura por imóveis e pela crescente incidência de eventos climáticos extremos. Em 2024, a modalidade arrecadou R$ 74,2 milhões em Pernambuco (+14,4%), R$ 94,6 milhões no Ceará (+17,9%), R$ 126,4 milhões na Bahia (+15,8%) e R$ 50,4 milhões no Pará (+17,5%). No cenário nacional, o setor movimentou R$ 6 bilhões, um crescimento de 16,5% em relação ao ano anterior.
A intensificação de chuvas extremas no primeiro semestre de 2025, prevista pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), reforça a preocupação com a integridade de imóveis e edificações. O seguro residencial se apresenta como uma ferramenta essencial para a proteção patrimonial diante desse cenário, oferecendo coberturas que vão além da estrutura do imóvel.
“O seguro residencial é um produto que garante cobertura para os mais diversos riscos que estão presentes no dia a dia, como incêndio, danos elétricos, roubo, entre outros. Sem falar na amplitude de serviços prestados, que vão desde a troca de um chuveiro elétrico, passando por serviços de conservação do imóvel até o descarte sustentável de móveis e equipamentos”, destaca Emerita Lyra, diretora executiva do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindsegnne). Ela ainda ressalta que o custo do seguro residencial é relativamente baixo em comparação a outras modalidades, o que pode atrair um número crescente de contratantes.
Outro fator que impulsiona a alta na contratação do seguro residencial é o crescimento da venda de imóveis. Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), o mercado registrou um aumento de 11,8% nas vendas de novas unidades em 2024, totalizando mais de 186,5 mil imóveis comercializados. Esse avanço envolve tanto imóveis de Médio e Alto Padrão (MAP) quanto unidades adquiridas por meio dos programas Minha Casa Minha Vida e Casa Verde Amarela.
A valorização da segurança nas moradias também tem sido um ponto decisivo na escolha pelo seguro, conforme explica Jarbas Medeiros, presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). “O seguro residencial segue como uma solução cada vez mais essencial para proteger o patrimônio dos brasileiros, acompanhando o aumento da demanda por imóveis e a valorização da segurança nas moradias”, pontua.
O seguro residencial não se limita à proteção contra danos estruturais. Além de coberturas para incêndio, danos elétricos e roubos, as apólices incluem serviços emergenciais como chaveiro, reparos hidráulicos e elétricos, além de assistências que facilitam a manutenção do imóvel. Essa gama de benefícios reforça a atratividade do produto, especialmente diante das incertezas climáticas e do crescimento do setor imobiliário no país.
*Conteúdo produzido com auxílio de IA