Notícias | 30 de agosto de 2024 | Fonte: CQCS | Adriane Sacramento

Previdência privada e seguro de vida: garantindo um futuro sustentável

Para explorar como a previdência privada e o seguro de vida podem assegurar um futuro mais saudável e financeiramente sustentável, o Conversa Segura, uma série do videocast SeguroPod da CNseg, reuniu líderes do setor privado e público. No nono episódio, apresentado pela jornalista Leila Sterenberg, Patricia Freitas, presidente da Prudential do Brasil; o deputado federal Mauro Benevides (PDT-CE); e Edson Franco, presidente da FenaPrevi, discutem tabus, coberturas securitárias e a segurança financeira.

Atualmente, segundo pesquisa recente da FenaPrevi, apenas 9% dos brasileiros possuem algum plano de previdência. O percentual de cidadãos que têm seguro de vida é um pouco maior: 18%. No entanto, apesar de revelarem uma oportunidade de expansão de mercado, ambos números mostram uma situação preocupante do ponto de vista da existência de um déficit de cobertura securitária.

“Existem várias questões que levam a isso, como a renda e emprego. Entre escolher a necessidade básica de pagar as contas do mês e a cobertura de uma proteção abstrata futura, naturalmente as pessoas optam pela subsistência”, disse Franco.

O presidente da FenaPrevi destaca ainda a falta de conhecimento e o acesso aos produtos como pontos importantes para a não contratação do seguro, aliado ao cenário de déficit. Neste ponto, Patricia explica que “hoje há uma gama de seguros mais simples e que estão acessíveis à população”. A executiva, no entanto, alerta que o mercado “tem um dever importante de simplificar o acesso aos produtos”.

Déficit na previdência 

Outro desafio é a garantia de um futuro sustentável, como apontado pelo deputado Benevides. Ele explica que a receita menor que a despesa gerou um déficit na previdência pública na ordem de R$ 108 bilhões e de R$ 300 bilhões no INSS, e que isso está acontecendo por conta da ampliação da expectativa de vida e a redução da média familiar.

O deputado alerta que há um problema estrutural no setor público. Embora o sistema de previdência complementar tenha sido criado, é necessário implementar mudanças no INSS. Além da emenda constitucional 103 (Reforma da Previdência), há uma proposta para reduzir o valor de 7 mil para 4 mil ou até 3,8 mil reais, com o objetivo de diminuir o déficit. A previdência privada seria o complemento de renda necessária, segundo Benevides. 

Para acessar o episódio completo do Conversa Segura, clique aqui. Os temas da primeira temporada estão disponíveis aqui. Nos dias 5 e 12 de setembro serão veiculados episódios sobre “Capitalização” e “Subscrição de Risco no Contexto da Agenda Climática”, respectivamente. 

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