O mercado segurador brasileiro totalizou, no acumulado de janeiro a novembro de 2003, prêmios de R$ 27,154 bilhões contra R$ 21,724 bilhões, apurados em igual período do ano anterior. Os dados foram divulgados ontem, no Rio de Janeiro, pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), do Ministério da Fazenda.
André Oliveira, analista da Susep, disse que o crescimento nominal se deve à inflação registrada em 2003, em torno de 10%, e ao desempenho do ramo Vida, na modalidade VGBL-Vida Gerador de Benefício Livre, cujo faturamento alcançou cerca de R$ 5 bilhões, do total de R$ 11,189 bilhões registrados nos 11 primeiros meses do ano para o segmento Pessoas.
Criado em março de 2002, o tipo de seguro VGBL começou com prêmios de R$ 50 milhões, estabilizando-se nos meses seguintes na faixa de R$ 500 milhões por mês. André Oliveira avaliou ainda que haverá crescimento nessa modalidade de seguro daqui em diante, mas com menor intensidade, devendo se estabilizar nesse nível de prêmios porque seu incremento está atrelado às políticas comerciais das 11 seguradoras que operam esse tipo de seguro.
As projeções da Susep para o ano fechado de 2003 são de prêmios de R$ 30,3 bilhões, com ampliação de 26,2% sobre o ano anterior. Para 2004, o crescimento deverá ser pequeno, em torno de 10% na comparação com 2003.