A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) investiga a morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos. O caso ganhou grande repercussão na mídia devido à suspeita de envenenamento. Seu marido, Luiz Antonio Garnica, e a sogra, Elizabete Arrabaça, estão presos sob suspeita de envolvimento no crime. Agora, segundo informações do telejornal EPTV 1ª Edição, exibido pela EPTV, afiliada da Rede Globo no interior paulista, a investigação aponta que o dinheiro de um Seguro de Vida recebido pela professora pode ter sido desviado, o que pode ter motivado o crime.
O crime ocorreu em março de 2025, quando Larissa foi encontrada sem vida em sua casa, com sinais de envenenamento. De acordo com as investigações, o uso de um pesticida conhecido como “chumbinho” foi a causa da morte. Testemunhas afirmam que Elizabete Arrabaça, mãe de Garnica, havia procurado o veneno pouco antes da morte da vítima. Além disso, a suspeita é que o desejo de Larissa de se divorciar do marido tenha sido o estopim para o crime, uma vez que isso resultaria em uma disputa pelos bens do casal, incluindo o Seguro de Vida da professora.
O advogado da família da vítima, Matheus Fernando da Silva, em entrevista ao telejornal, destacou que, após a morte de Larissa, sua conta bancária continuou a ser movimentada, o que levantou suspeitas sobre o uso indevido do dinheiro do seguro. “O dinheiro, como ela faleceu, pela lei, passa a ele, o marido, mas acredito que o caminho da investigação vai querer saber disso. A pessoa que movimentou a conta da Larissa pós-morte não tinha autorização”, completou.
Ainda de acordo com o EPTV 1ª Edição, o Ministério Público acredita que o crime também pode ter sido motivado pelo desejo de Larissa de se divorciar de Garnica, o que poderia resultar em uma disputa por bens. A Polícia Civil segue investigando o caso e espera esclarecer as circunstâncias do crime com base em provas materiais e depoimentos.