Notícias | 24 de julho de 2003 | Fonte: CQCS - Centro de Qualificação do Corretor de Seguros

Participação no lucro é vista com ressalvas

A participação dos corretores de seguros no lucro obtido pela seguradora com as suas respectivas carteiras de negócios ainda é vista com certa resistência por lideranças da classe, embora não seja o caso de afirmar que haja um movimento contrário à essa proposta. O presidente do Sincor-RS, Sérgio Alfredo Petzhold, por exemplo, entende que antes de partir para essa medida existem outros passos importantes a serem dados: “creio que, antes de tudo, é preciso assegurar condições iguais de tratamento, independente do porte do corretor. Essa premissa vale especialmente para a questão do preço do seguro. Somente depois é que se poderá pensar na participação no lucro”, assinala Petzhold.
Segundo ele, o assunto é “muito complexo” e precisa ser analisado com calma. Mas, a princípio, o presidente do Sincor-RS está convencido de que, em condições normais, os pequenos e médios corretores de seguros poderão ter uma carteira mais rentável do que os concorrentes de maior porte, garantindo assim, uma participação maior nos lucros das seguradoras.
Ainda nesse contexto, Sérgio Petzhold diz que as seguradoras estão descobrindo, aos poucos, que é muito melhor trabalhar com aquele corretor que conhece profundamente as necessidades dos segurados que compõem a carteira de negócios, ainda que a sua produção não seja tão elevada: “estão descobrindo o Ovo de Colombo”, conclui o presidente do Sincor-RS.

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