Para as seguradoras, os consumidores de 18 a 25 anos apresentam elevado grau de risco. São os que mais se envolvem em acidentes de trânsito ou têm o carro roubado, situações que, no ano passado, provocaram indenizações da ordem de R$ 293,2 milhões, 85,3% do dinheiro que os jovens, nessa faixa etária, investiram na compra de seguro de automóvel: R$ 343,5 milhões.
O panorama não é diferente entre as pessoas de 26 a 35 anos. Nesse segmento da população brasileira, as seguradoras devolveram 85,1% dos recursos captados com o seguro. Em 2002, foram R$ 1,2 bilhão de receita, contra R$ 1,01 bilhão de sinistros.
No grupo de 36 a 45 anos, o quadro muda. São consumidores mais cautelosos no trânsito, provocam menos sinistros. O índice é de 76,5%, o que equivaleu a R$ 1,1 bilhão no ano passado. Na compra do seguro, geraram receita de R$ 1,4 bilhão para as seguradoras.
A situação reverter-se quando a idade sobe para 46 anos, e permanece a mesma até os 55. Nessa faixa etária, a sinistralidade volta subir, chegando a 81,5%. Em valores do ano passado, foram R$ 987,1 milhões em sinistros e R$ 1,2 bilhão de receita. Mas há reviravolta quando o motorista ultrapassa 55 anos: o índice de sinistros cai para 74,1%.
Esse cenário foi definido em pesquisa da Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg), com dados das seguradoras relativos ao ano de 2002, e lançado no Balanço Social da entidade, divulgado no começo da semana.
Para seguradoras, faixa de 18 a 25 anos tem maior risco
0 comentário
Gostar