O Vaticano anunciou, na última segunda-feira (21), o falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos, em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Após o acontecimento, diversas pessoas recorreram à internet para saber se o líder tinha uma remuneração fixa para exercer o papel e como supria as necessidades básicas, como alimentação, moradia, transporte e outros. Para além disso, fica o questionamento: o papa conta com seguro de vida e plano de saúde?
Consultado pelo CQCS, Dorival Alves, advogado, corretor de seguros, diretor do Sindicato dos Corretores de Seguros no Distrito Federal (Sincor-DF) e delegado representante da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), explica que o papa não tem seguro no sentido convencional, como o de vida. “No entanto, o Vaticano garante a sua segurança pessoal através da Guarda Suíça e oferece-lhe todos os recursos necessários para as suas necessidades pessoais”, destaca ele.
Conhecida como a força armada do Vaticano, a Guarda Suíça serve para proteger o papa bem como as residências oficiais do pontífice, oferecendo proteção contra atentados e agressões físicas; segurança em deslocamentos; controle de acesso ao Vaticano; prevenção de ameaças terroristas e proteção cerimonial e simbólica.
Em relação à saúde, o papa também não conta com seguro nem plano de saúde. Todas as necessidades médicas são integralmente cobertas pela Santa Sé, instituição religiosa e diplomática que comanda a Igreja Católica, incluindo desde atendimentos ambulatoriais até internações em hospitais de referência.
Diferente de um cidadão comum, o papa não precisa de produtos financeiros ou assistenciais para garantir sua proteção e bem-estar. O sustento e a segurança do líder religioso são responsabilidade direta do Vaticano que, por meio da Santa Sé e da Guarda Suíça, assegura uma estrutura sólida e contínua de cuidados.