Notícias | 8 de agosto de 2024 | Fonte: CQCS l Manuella Cavalcanti

Omint destaca iniciativas de apoio à amamentação para colaboradoras e seguradas

Para muitas mães, principalmente as que optam pelo aleitamento materno, o retorno ao trabalho pode ser um momento muito angustiante. A dificuldade pode estar relacionada à discrepância entre a duração da licença-maternidade prevista pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), que é de 120 dias, e a recomendação do Ministério da Saúde (MS) para o aleitamento materno com exclusividade até os seis meses, período em que se pode iniciar a introdução de outros alimentos.

Embora seja o recomendado, somente 45,8% dos bebês têm o privilégio de receber o leite materno com exclusividade, de acordo com o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI). A Dra. Cinthia Calsinsk, enfermeira obstetra do Boa Hora, programa de acolhimento da Omint Saúde para orientação a mães, comentou que mulheres que amamentam enfrentam diversos desafios no mercado de trabalho: “As políticas de licença-maternidade muitas vezes são inadequadas, com prazos inferiores ao necessário para o aleitamento exclusivo do bebê. Além disso, a ausência de infraestrutura adequada para a extração de leite no ambiente de trabalho contribui para a baixa taxa de amamentação no Brasil”. 

O que pode ser feito para mudar o cenário?

Ao final da licença-maternidade, a extração e o armazenamento do leite para que o cuidador do bebe possa oferecer à criança na ausência da mãe é essencial. Neste caso, algumas práticas podem ser cruciais para garantir a extração do leite: 

  • Higienizar bem as mãos e esterilizar todos os equipamentos com antecedência.
  •  Armazenar o leite em recipientes adequados, como frascos de vidro ou plástico livre de BPA.
  • Refrigerar o leite por até 12 horas ou armazená-lo no congelador por até 15 dias, conforme as normas da FIOCRUZ.
  • Etiquetar os potes com a data de extração para assegurar o uso correto e dentro do prazo adequado.

Além disso, conversar com o empregador sobre a flexibilidade necessária para a ordenha durante a jornada de trabalho também é fundamental. “Muitas empresas têm salas exclusivas de apoio à amamentação, que proporcionam privacidade para que as funcionárias possam extrair e armazenar o leite de forma adequada. Esses espaços são fundamentais para incentivar a continuidade da amamentação”, explicou a enfermeira. 

No Grupo Omint, as colaboradoras têm a ‘Sala Saúde’, um espaço equipado com poltronas e frigobar exclusivo para armazenamento do leite materno, dedicado a incentivar o aleitamento. Bianca Rizzo, Gerente de Recursos Humanos do Grupo, comentou que o período de amamentação é delicado na vida das mães. “Por isso, proporcionar a estrutura necessária para que elas possam continuar com esse objetivo é fundamental para a Omint, uma empresa que tem como missão cuidar de pessoas”, disse. 

A companhia ainda oferece o ‘Boa Hora’, que fornece uma enfermeira obstetra para acompanhar a mãe da gestação até o pós-parto. O programa está disponível tanto para empresas clientes da operadora (sujeito à análise e aprovação prévia da equipe de gestão em saúde) quanto para colaboradoras e dependentes da Omint.

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