O filme ‘Pantera Negra’, que traz o conceito de Wakanda, possui dois pontos fortes: inovação em ampla escala e a realidade de criação. Foi assim que o Dr. Tunde Saloko, CEO do Africa Insurtech Lab, abriu sua apresentação no CQCS Insurtech & Inovação 2024. À frente do “laboratório de inovação”, o executivo fez uma analogia entre a inovação do longa metragem e o trabalho da empresa, que hoje assume o desafio de ser a próxima geração de tecnologia em seguros, a partir de um consolidado trabalho no continente africano.
De acordo com Saloko, o gap de proteção na África é grande e exige atenção: “A África tem uma população de 1,6 bilhão de pessoas localizada no centro do globo. Quando você olha esse continente, [percebe que] tem uma penetração de menos de 3%”, disse o executivo. Pensando nisso, os trabalhos da empresa africana – que agrega todas as partes interessadas no mercado de seguros e tecnologia – giram em torno de três setores verticais principais, sendo a criação de empreendimentos um dos focos principais. O compromisso é de construir e co-construir empreendimentos inovadores centrados em seguros, destinados a resolver problemas da massa.
“Temos uma área de captura de talentos, então estamos observando uma trajetória, e a África está se transformando”, pontuou o executivo. “Como tradicionais ventures, somos a próxima geração de tecnologia em seguros, e estamos tentando mudar a narrativa do continente através de uma maior inclusão”, disse.
Saloko destacou a trajetória do Africa Insurtech Lab, que atingiu um pico em 2022 com um investimento bilionário, principalmente no espaço voltado à tecnologia. Em 2024, antes do fim do terceiro trimestre, o crescimento se mantém em ascensão. Para os próximos anos, a expectativa é grande: “Quando falamos dos ‘unicórnios’ da África, vamos ter uma mudança antes de 2030″, concluiu.