Notícias | 30 de setembro de 2021 | Fonte: SysOne

O que é DevOps e como isso pode contribuir para as empresas

No mundo da Tecnologia da Informação é cada vez mais perceptível a necessidade das empresas de entender como integrar microsserviços na arquitetura de seu produto. Essas companhias demonstram estar no caminho certo, pois os benefícios dessa integração agregam muito valor em eficiência e possibilidade de inovação. 

Nesse cenário, aqui na SysOne seguimos como fiéis defensores da adoção de uma arquitetura orientada a microsserviços com capacidade de implantação em nuvem, mas também entendemos que seu mero uso de forma isolada não é a única solução para sanar todos os problemas que pode haver em uma companhia, inclusive as seguradoras.

A tecnologia sempre desempenha o papel de facilitadora, mas deve estar atrelada a um contexto, a um plano: é possível ter as ideias mais inovadoras do mercado, mas é preciso das ferramentas e canais que possibilitem tornar realidade essas ideias. Uma solução desenvolvida com tecnologia de ponta é inútil se não resolver ou facilitar a vida das pessoas.

E é aqui que o conceito de DevOps entra em jogo. De maneira simples, se trata de um conjunto de práticas que permitirão agilidade no ciclo de vida de desenvolvimento de software e a construção modular e incremental de uma arquitetura de microsserviços em constante evolução, pronta para uso. Alta qualidade, sempre atualizada.

Assim, durante todo o processo de criação da arquitetura, podemos destacar as seguintes características que reafirmam a decisão de seguir por esse caminho:

  • Escalabilidade ágil

Em uma aplicação web convencional, é possível criar regras de escalabilidade. Um exemplo claro disso poderia ser uma parametrização que determina que, ao atingir um determinado volume de solicitações enfileiradas, seja possível “ativar” automaticamente instâncias adicionais para toda a aplicação web em servidores recentemente atribuídos. Dessa forma, a aplicação será carregada para esses servidores e o processo continuará.

No entanto, é aí que reside o problema: a falta de controle sobre quais áreas específicas dessa aplicação devem ser escaladas, uma vez que nem toda escalabilidade precisa impactar a totalidade de uma implantação.

Um projeto de arquitetura mais eficiente seria, por exemplo, dimensionar apenas o serviço de pagamento para todas as solicitações que estão na fila. Não só seria mais rápido (já que você não está provisionando novas versões do aplicativo completo), mas também mais econômico em recursos (já que você está dimensionando apenas parte da solução).

  • Desenvolvimento focado

O objetivo do serviço “micro”, em um contexto de microsserviços, é fazer apenas uma coisa, mas fazê-lo de forma eficiente e especialmente útil para atender às necessidades do negócio. Normalmente, isso significa um escopo de desenvolvimento muito focado, em outras palavras, os serviços devem ser “finos” e bem direcionados e as funções não devem se sobrepor a outros microsserviços. Quando isso é alcançado, os clientes desse serviço podem se concentrar em usar esse serviço e podem se preocupar menos com sua implementação.

Da mesma forma, o desenvolvimento focado no nível de microsserviço dá às equipes a oportunidade de experimentar, aprender e inovar. É mais fácil para várias versões de um microsserviço coexistirem para teste. Por exemplo, certas porcentagens de solicitações podem ser roteadas para diferentes versões para avaliar e comparar os resultados para a tomada de decisões. Isso pode ser realizado várias vezes no mesmo dia útil se necessário, e essa experimentação só é possível trabalhando com microsserviços, caso contrário seria necessário um tempo muito maior, cenário que não ocorre em um setor tão variável como o de seguros .

  • Integração DevOps

Visualize um contexto no qual se tenha o objetivo de consolidar e integrar equipes independentes desenvolvendo microsserviços dedicados a soluções diversas, de maneira que não se sobreponham. Agora, pense como seria possível integrar tudo em uma solução que seja viável. O modelo DevOps desempenha um papel fundamental nesse cenário, como um facilitador. Microsserviços bem projetados seguem esse modelo para auxiliar no desenvolvimento com mais velocidade e agilidade, produzindo versões menores e com maior frequência.

Integração contínua (CI) significa integrar os lançamentos em curtos períodos de tempo e, portanto, tornar a  plataforma ideal para um modelo de lançamento de microsserviços. Este modelo abrange ciclos mais curtos de construção, teste e implantação que conduzem a uma maior capacidade de implantar rapidamente novas versões de um serviço.

Os microsserviços trazem produtividade adicional para o DevOps ao adotar um conjunto compartilhado de ferramentas que pode ser usado para desenvolvimento e operações. Isso incentiva as equipes dessas áreas a trabalharem juntas e com maior organização na hora de encontrar uma solução para os problemas que possam surgir.

Em última análise, DevOps e microsserviços funcionam melhor quando aplicados juntos, enfatizando ainda mais essa premissa quando a automação DevOps é incorporada à equação, garantindo que você obtenha exatamente o mesmo processo repetidamente, por meio do pipeline de integração e entrega contínua. A automação também reduz significativamente o tempo de processamento do novo ciclo de código / construção / teste / implantação.

  • Comunicação padronizada

Os microsserviços se comunicam por meio de mecanismos padrão, como REST, SOAP ou mensagens. Isso promove uma fácil interação síncrona com eles. Nos casos em que a comunicação assíncrona é necessária, o sistema de mensagens pode ser usado.

  • Arquitetura evolucionária

Um dos benefícios mais importantes que os microsserviços oferecem é a capacidade de implementar uma arquitetura em constante evolução, pois permite inovar continuamente e mudar gradativamente sem ter que enfrentar altos custos ou riscos significativos.

A título de conclusão, para a tomada de decisões dentro da arquitetura de um produto, é necessário sempre conhecer o contexto da organização, pois é preciso avaliar cuidadosamente todos os requisitos para empreender este caminho: infraestrutura, viabilidade, recursos e o mais  importante: os colaboradores e usuários-chave responsáveis ​​por executar e, posteriormente, manter essas alterações.

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