Luiz Gênova, CEO da A.PET, Leonardo Lourenço, CIOO do Grupo MAG, head da Simple2u e MAG Capitalização, e Carlos Borges, sócio-fundador da KRL Service, foram os palestrantes do painel “Novos nichos, novos seguros e nova seguradora”, realizado no dia 13 de novembro, na sala José Tourinho, durante o CQCS Insurtech & Inovação 2024.
Leonardo Lourenço, da MAG Seguros, afirmou que o principal propósito da companhia é prover soluções de proteção individual nos diversos momentos de vida dos brasileiros. Como o país é diverso, o executivo acredita que uma expectativa não é suficiente para alcançar o propósito. “Há três ações máximas: soluções mais amplas e customizadas, alianças estratégicas e coragem para inovar”.
O CIOO da MAG citou a Favela Seguros e comentou que todo mundo está apaixonado pelo projeto, principalmente, por contar com com uma aliança forte, a Central Única das Favelas (CUFA) e a Favela Holding, que conhecem a realidade das pessoas.
Seguindo a temática do painel, Luiz Gênova, da A A.PET, compartilhou tendências e premissas que impactam e vão impactar os negócios e a vida das pessoas pelos próximos 10 anos, como sustentabilidade e ESG, automação e IA, seguros personalizados, envelhecimento da população, cibersegurança e mudanças climáticas. De acordo com ele, as novas seguradoras precisam olhar para esses temas.
Além disso, Gênova acredita que as novas seguradoras precisam ter três olhares: “conexão, se conectando com canais de distribuição e com os clientes para entender as necessidades dele e oferecer a melhor solução”, disse. O executivo também citou que a democratização é fundamental e, para isso, as novas seguradoras devem criar mais seguros patrimoniais e mais vidas para o mercado: “Porque sabemos que existe um déficit no mercado brasileiro”. Por fim, pontuou que o cliente deve ser a figura central nas novas seguradoras.
Carlos Borges, da KRL Service, elencou os desafios para as novas seguradoras, para os novos nichos e o equilíbrio necessário a fim de evitar riscos associados à seleção adversa. Além disso, o executivo citou que o risco cibernético pode ser um problema.
Em relação aos processos para lançar novos produtos e garantir agilidade, Borges comentou: “Muitas vezes, nós associamos inovação com tecnologia, mas a inovação tem que começar por cada indivíduo, se inovando e não associando tudo à tecnologia”.
Ao longo das apresentações, os executivos ressaltaram as perspectivas de um mercado com tantas inovações e tecnologias, como o de hoje, prezando pela customização e personalização, bem como com o relacionamento de confiança. Os congressistas que estiveram no painel também puderam fazer perguntas e conhecer mais sobre a atuação das empresas.