A missa de sétimo dia em memória de Raphael de Almeida Magalhães, ex-presidente da Fenaseg e ex-ministro da Previdência Social, ocorrerá nesta terça-feira, dia 8 de fevereiro, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus (PUC), na Rua Marquês de São Vicente, 225, na Gávea, no Rio de Janeiro. A morte repentina de Raphael de Almeida Magalhães, “uma pessoa diferente de nós mortais, que tinha mania de reconstruir o País e paixão pela coisa pública”, na avaliação de Jorge Hilário Gouvêa Vieira, presidente da CNSeg, surpreendeu familiares, amigos e admiradores.
Como presidente da Fenaseg, Raphael de Almeida Magalhães fez história no mercado de seguros. Ao contrário de seus antecessores, foi o primeiro presidente da entidade que não era oriundo do mercado. Político nato, ele encabeçou o movimento em prol da redução do número de seguradoras, via fusões e incorporações, como caminho para o fortalecimento do mercado; a flexibilização das normas de formação de reservas técnicas; liberdade de aplicação desses recursos, respeitando-se critérios de segurança e liquidez; alteração nos limites operacionais e de retenção; modernização das práticas comerciais, incluindo-se aí a utilização de computadores na emissão de bilhetes e máquinas de venda de seguros em aeroportos. De imediato, apoiou a criação da Funenseg, em julho de 1971, tendo em vista a necessidade de dar melhor preparação aos profissionais do mercado. Raphael de Almeida Magalhães publicou, em 1997, o livro “O Mercado de Seguros no Brasil”, com prefácio de José Américo Peón de Sá, assessor da Presidência da CNSeg, reunindo suas ideias para a expansão do setor.