Notícias | 14 de maio de 2008 | Fonte: Fenaseg

Minas Gerais inaugura “Pátio Seguro”

Com a presença de autoridades e seguradores, como o vice-governador de Minas Gerais, Antônio Augusto Anastásia; o presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, Totó Teixeira; o secretário de Estado de Defesa Social, Maurício de Oliveira Campos Júnior; o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Marco Antônio Monteiro; o chefe do Detran de Minas, Oliveira Santiago Maciel; o presidente em exercício da Fenaseg, Patrick Larragoiti Lucas; o presidente dos Sindicatos das Seguradoras de Minas Gerais, Alberto Continentino de Araújo, de São Paulo, Mauro César Batista, e do Rio Grande do Sul, Miguel Junqueira, foi inaugurado ontem,dia13 de maio, o “Pátio Seguro de Belo Horizonte”, que vai concentrar em um só local os carros roubados e furtados recuperados pela polícia de Minas Gerais. O projeto, uma parceria do mercado segurador com Governo de Minas Gerais, segue os moldes do “Pátio Legal do Rio de Janeiro”, que tem capacidade para abrigar 1.800 veículos/mês e por onde já passaram 50 mil carros desde sua inaugura ção, em julho de 2005. Na solenidade de inauguração de Minas, realizada às 11 horas, nas instalações do próprio Pátio Seguro, localizado na Rua Professor José Vieira de Mendonça, nº 807 – Belo Horizonte, com área de 22 mil metros quadrados e capacidade para 1.500 veículos, o vice-governador de Minas Gerais, Antônio Augusto Anastásia, classificou o “Pátio Seguro” como uma típica PPP (Parceria Público-Privada), que está de acordo com o principal propósito do governo estadual, que é prestar atendimento de qualidade ao cidadão. O presidente em exercício da Fenaseg, Patrick Larragoiti Lucas, assinalou que a parceria entre o poder público é positiva, contribuirá para a queda dos índices de sinistralidade no seguro automóvel e, em conseqüência, na redução dos preços para o consumidor. O presidente do Sindicato das Seguradoras de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal (Sindseg MG/GO/MT/DF), Alberto Continentino de Araújo, lembrou que o projeto do Pátio Seguro é acalentado há tempo em Minas e agora vai re petir a experiência bem-sucedida ocorrida no Rio de Janeiro, o primeiro Estado a criar um local para concentrar carros roubados e furtados recuperados. “O objetivo é garantir que os carros recuperados sejam entregues no menor tempo possível a seus proprietários, oferecendo aos cidadãos serviços com mais conforto, tecnologia e velocidade, independente do veículo ser ou não segurado”, lembrou Alberto Continentino de Araújo. O primeiro projeto dessa natureza, instalado no Rio de Janeiro, está localizado na Avenida Duque de Caxias, 334, em Deodoro, e é administrado pelo Consórcio Cevera, a mesma empresa responsável pela gestão do Pátio Seguro de Minas Gerais. O modus operandi dos pátios é simples. Ao encontrar um carro roubado ou furtado, o policial entrará em contato com a equipe do Pátio Seguro, que enviará um reboque ao local. O carro é então lacrado, fotografado e seu estado descrito em laudo próprio. Após assinar o laudo, junto com o reboquista, o policial é dispensado da ocorrência, e o veículo levado para o Pátio, onde é periciado, fotografado, lacrado e feito o registro da ocorrência pela extensão local da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA). O proprietário, então, poderá reavê-lo sem custos em até três dias após o recebimento do contato do Pátio. A partir do terceiro dia será cobrada diária de permanência de veículo, o que tradicionalmente ocorre numa minoria dos casos. Dia Continental do Seguro A inauguração do Pátio Seguro de Minas Gerais ocorre na véspera de uma das principais datas do mercado de seguros, o Dia Continental do Seguro, que se comemora hoje, dia 14 de maio. E o nosso setor tem várias razões para comemorar neste ano, principalmente, a abertura do resseguro, que dará um novo impulso ao nosso setor, aprimorando-o e colocando-o no mesmo patamar das economias mais desenvolvidas do mundo. No continente americano, o Brasil é o segundo País em volume de seguros, atrás apenas dos Estados Unidos. Se considerarmos apenas a América Latina, que é a quarta maior região do mundo em volume de prêmios, a produção brasileira representa mais de 40% do total e, com a abertura do resseguro, pode se transformar num importante balcão de negócios no plano mundial.

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