Notícias | 18 de dezembro de 2003 | Fonte: CQCS

Mercado deixa de lado produtos que fazem sucesso no exterior

Líderes dos corretores de seguros querem convencer a categoria a atuarem em nichos de mercado que, no momento, são praticamente ignorados. É o caso, por exemplo, do seguro de responsabilidade civil profissional, uma das principais carteiras do mercado internacional, que, no Brasil, simplesmente não consegue alçar vôo ou fica restrita ao eixo Rio-São Paulo. Segundo dados da Susep, de janeiro a outubro, por exemplo, da receita total apurada nessa modalidade de seguro, de cerca de R$ 42 milhões, 97,6% foram gerados em São Paulo (83,3%) ou Rio de Janeiro (14,3%).
Outro nicho bastante explorado no exterior e deixado de lado no Brasil é o seguro de animais. Ainda de acordo com a Susep, até outubro o volume de prêmios apurado nessa carteira girou em torno de irrisórios R$ 2,8 milhões, dos quais 78,6% foram gerados em São Paulo.
Há ainda aqueles segmentos que são bem mais conhecidos do público mas que, por motivos diversos, não decolam. Estão nesse caso os seguros rural e de garantia, cujas perspectivas são, contudo, bem mais animadoras: “o governo formou uma comissão para estudar alterações no seguro rural, inclusive com a participação do setor privado. A expectativa é muito boa”, afirma o presidente da Fenacor, Armando Vergilio dos Santos Junior.
Para ele, é preciso haver uma sintonia maior entre seguradoras e corretores, especialmente no momento da formatação dos produtos: “o corretor conhece todas as necessidades do cliente. Então, deve ser consultado pela seguradora”, argumenta Armando Vergilio.

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