Notícias | 14 de novembro de 2024 | Fonte: CQCS l Ítalo Menezes

Mercado de Seguros e Tecnologia: Caribou Honig destaca os desafios e as necessidades de um setor em transformação 

Nesta quarta-feira (13), o Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo (SP), recebeu o segundo dia do CQCS Insurtech & Inovação 2024. A jornada de conteúdo reuniu inúmeras lideranças do Mercado de Seguros, discutindo as principais tendências do setor, bem como iniciativas voltadas para tecnologia e inovação. Com forte adesão dos participantes, a plenária principal contou com a presença do Sócio Geral da SemperVirens, Caribou Honig, que destacou os principais limites do conhecimento e das inovações. 

O Sócio Geral da SemperVirens, destacou ser importante lembrar que as ações no setor de seguros  impactam diretamente as pessoas. Embora tecnologias sejam celebradas e ofereçam avanços, também trazem desafios e implicações. “Muitas recebemos propostas de seguros  com valores variados, algumas sem coberturas essenciais, como incêndio, e até recusas de empresas que não estavam interessadas em oferecer apólices. Em uma das cotações. Essas experiências expõem um “mercado perdido”, onde há uma necessidade real, mas os produtos oferecidos não atendem às expectativas e necessidades dos consumidores. Precisamos ser conscientes do impacto que as escolhas do setor de seguros causam nas pessoas e na sociedade”, disse. 

Caribou Honig, ressaltou ainda que nos últimos anos aconteceram importantes avanços no setor e outros que não se concretizaram como esperado. “Vimos a adoção de novas fontes de dados, expansão da automação e avanços na distribuição digital. Entretanto, algumas inovações ainda não estão explorando todo o seu potencial. O seguro paramétrico, por exemplo, apresenta grande valor, mas seu uso ainda é limitado. No setor de insurtechs, há quem diga que os novos modelos destruirão o mercado tradicional, mas isso é um exagero. O cenário está em constante evolução: embora algumas startups não sobrevivam, isso faz parte da natureza de um ambiente de capital de risco. Esse equilíbrio entre o antigo e o novo permite que a inovação ocorra sem necessariamente “destruir” o que já existe”, pontuou. 

O executivo lembrou que o avanço em um cenário de transformação acelerada traz novos desafios e questões que ainda precisam ser melhor exploradas. No que diz respeito à Inteligência Artificial, Caribou frisou que a mesma abre possibilidades, porém muitas perguntas ainda precisam ser respondidas. “A Inteligência Artificial trabalha com dados estruturados e é capaz de integrar informações internas e externas, ler, escrever e interagir de maneiras que só agora começamos a entender. Há muito potencial para explorar a IA no setor de seguros, desde a automação até o atendimento personalizado”, afirmou. 

A América Latina foi apontada como um terreno fértil para o capital de risco, com campo aberto para inovação tecnológica. “Existem muitas oportunidades na região, em grande parte devido à baixa implementação de tecnologia em diversos setores. Esse cenário representa um potencial imenso de crescimento para empreendedores que estejam dispostos a desenvolver soluções inovadoras e adaptadas à realidade local. Devemos seguir explorando essas oportunidades com responsabilidade e visão de longo prazo, sem perder de vista o impacto humano que nossas decisões trazem. As inovações no setor  podem transformar o mercado, mas é essencial que essa transformação seja inclusiva e significativa para todos os envolvidos”, concluiu, Caribou Honig.

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