Desempenho da companhia foi impulsionado pelas carteiras de automóveis e saúde
A SulAmérica Seguros, associada ao ING, obteve receita consolidada de R$ 5,370 bilhões em 2003, com aumento de 10% em relação ao ano anterior. Pela primeira vez, a empresa apresentou receita acima de R$ 5 bilhões, ampliando sua participação no mercado de seguros, no qual opera, para 17,7%. O lucro subiu 80,7%, para atingir R$ 119,629 milhões.
Em comparação com 2002, o crescimento do resultado de 2003 é ainda mais expressivo, pois não considera os efeitos da joint venture efetuada com o parceiro ING no ano anterior. Ainda de acordo com a estratégia de otimização de resultados operacionais, a companhia teve melhoria nas suas despesas administrativas, que, em relação ao total vendido em prêmios, recuou 1 ponto porcentual, passando de 14,2% para 13,4%.
As provisões técnicas da SulAmérica atingiram a quantia de R$ 2,660 bilhões no fim do ano. Isso significa um aumento de 21,6% nas reservas financeiras da seguradora. O Índice Combinado manteve-se praticamente no mesmo, com uma pequena redução que reflete o aumento da sinistralidade do ramo de saúde.
Para aumentar sua eficiência, a empresa investiu principalmente em novos sistemas e serviços, que resultaram na redução da sinistralidade de sua carteira. No ramo de automóveis, que registrou um volume de prêmios de R$ 1,279 bilhão, a SulAmérica apresentou um dos melhores índices do mercado.
Em saúde, segmento em que a empresa é líder no país, com participação de 44,3%% e volume de prêmios de R$ 2,996 bilhões em 2003, a sinistralidade ficou abaixo da média do mercado.
As carteiras de automóveis e saúde impulsionaram o crescimento de cerca de 10% da companhia no ano passado. A carteira de automóveis registrou expansão de 10,4%, enquanto o mercado avançou apenas 7,3% em 2003. Grande parte desse aumento ocorreu por conta do aumento de 30% da receita da SulAmérica nesse ramo em São Paulo.
O ramo de saúde também cresceu acima da média do mercado, com aumento de 13% no ano passado. O segmento de Riscos Industriais e Comerciais (RIC) também apresentou crescimento mais acelerado, com aumento de 12,1%.
Merece destaque a melhoria dos índices de sinistralidade da SulAmérica abaixo da média do mercado, principalmente nos setores em que a empresa elegeu como estratégico e com maior presença. Em saúde, a sinistralidade da SulAmérica fechou o ano em 85,3%, enquanto a média do mercado foi de 86,3%. No mercado de automóveis, o índice foi de 71,1%, da SulAmérica, para 73,1%, do mercado, ou seja, uma diferença de 2 pontos porcentuais.